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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Poeta Diluído

Sou poeta do lago do medo
Diluído em sentimentos
Abatido pelo desprezo
Renascido pelo tormento

Fui criado por magos do tempo
Que me ensinaram o poder das palavras
Aprendi a guardar as tristezas
E transformá-las em beleza rara

Fui vestido com os mais belos panos
Retirados do fundo das águas
Aprendi a lutar por quem amo
E derrotar o inimigo sem uso da espada

A minha forma mal desenhada
Não esconde a minha bela alma
Sou poeta que entende uma lagrima
E á traduz em palavras

Dustin

"Nunca deveria ser postada!"

domingo, 12 de abril de 2009

Os internautas que já me leram antes e Lêem meus posts atuais, devem ter percebido a mudança de conteúdo. Eu não sou mais um poeta amargurado e nem um amante paranóico! Porem continuo diluindo meus pensamentos e sentimentos em textos e frases, não com a mesma freqüência de antigamente, nem com o mesmo timbre que os antigos tinham. Não tenho escrito poesias ultimamente, mas, continuo poetizando internamente.

Já não sinto a necessidade de desabafar com os amigos, quer dizer, apenas com um, meu querido espaço azul! Quando todos estavam cansados de ouvir minhas batidas de cabeça no raque do computador, foi você quem agüentou o peso das minhas palavras, que antes eram tristes e rancorosas.

Por isso agora eu quero dividir contigo minhas alegrias, às vezes as tristezas, mais eu aprendi como esquecê-las. Em mim ainda prevalece o velho estilo rude e fechado. Mais ele só aparece nas horas de necessidade, sou feliz e gosto de ser assim, eu consegui abrir os olhos pra ver o quanto a vida pode ser boa mesmo diante de tantos males e dificuldades.


Dizia: "Ao reino da alegria eu me entrego,Porque aqui jaz o cadáver do meu ego." – forfun

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais no cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Martha Medeiros

quarta-feira, 1 de abril de 2009



O Senador Azeredo está tentando tornar crime às atividades de milhares de internautas. Seu projeto de lei já foi aprovado, mas não deixaremos que efetivamente se torne lei. Ele está tentando criminalizar o ato de distribuir conteúdo pela internet sem prévia autorização, sob pena de reclusão de 1 a 3 anos e multa.Até aí parece bom, não? Todavia, assim não será permitido legendar, traduzir e fazer download de vídeos e quadrinhos, e download de músicas, e até mesmo produzir as aclamadas fanfictions (histórias criadas por fãs, utilizando-se de personagens já existentes).
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