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terça-feira, 29 de junho de 2010

Estou seguindo meu caminho, batalhando, coisas estão dando certo. Então por que eu sinto aquela velha sensação de estar ficando para trás?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Christoffer Pee. O vôo da meiga mentira



Uma família de Damas da qual uma delas te agarrou, era um triste poeta e num instante feliz voou. Voou nas asas da mentira e falsas expectativas criou, viveu, amou, viajou o mundo qual pensava ser perfeito. Ela era bela, ele era cego e não enxergava a traição, viveu, amou, chegaram ao sexo então. Engravidou, concebeu, tinha um menino em suas mãos. O dito pai feliz viverá durante anos em sua ilusão. Viveu, amou até que um dia deram-lhe uma carta em suas mãos. Leu, releu, chorou, berrou, releu, caiu, não acreditou, releu, releu e o triste fim fez-se ai então. Morreu.

Soube-se que a ele nada pertencia, filho, esposa e isso eram tudo o que ele queria. Sufocou-se o velho homem, não com panos, nem com as mãos, mais engasgou com tamanha agonia de saber que seu mundo era uma ilusão.


Contos do Bêbado Orador – Christoffer Pee. O vôo da meiga mentira - Por Dustin Maia.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Constância

Pensando nas datas anteriores reflito, sobre todas as coisas que me fazem te querer, é o olhar, é o tocar, o soprar, o gemer. Respiração irregular, a tua voz me faz tremer, teus beijos me põem em êxtase, meu corpo queima com o calor proporcionado pelas carícias trocadas entre nós. É o amor? É a paixão? É você! Mostra-se firme, disposta a me querer, a me roubar de onde eu estiver. Em nossas diferenças há também a igualdade que nos uni a cada dia mais, nas tuas cobranças eu me moldo fazendo-me novo e mais capaz. Alegro-me em ter-te para mim, alegro-me em dar-me para ti! E dessa troca exijo apenas que façamos sempre melhor, mais quente, até incinerar!

"Eu esqueço de tudo, eu me perco no mundo sem você. Lá fora eu não volto mais, pois meu lugar é ao lado teu!"

domingo, 20 de junho de 2010

Fins de Semana

Bom, apesar de eu ter sido obrigado pela World Cup a ver o Toy Story na sessão das 20:00h tudo deu certo pra mim. Assistir um bom filme acompanhado por uma bela moça qual você teve a companhia por mais 36 horas é uma coisa espetacular. Sim, eu tenho 18 anos e gosto do Toy Story! E dai? Eu vou gostar até ficar velho e cheirando à shampôo de neném!
Hoje eu tive uma visão pior da Copa do Mundo. Eu sei que geralmente as pessoas ficam embriagadas, mais o Brasil golear a Costa do Marfim por 3x1 a tendência é de que mais e mais homens apareçam no Bar junto com suas mulheres enchendo a cara e fazendo-as passarem vergonha dentro do ônibus e vice-versa. Sim, eu estou dizendo isso pra você "Mr. Embriagado com chapeuzinho do Brasil". Espero que com o tempo vocês tomem vergonha na cara e fiquem bebendo em casa!
Excluindo vocês dos meus pensamentos o fim de semana foi perfeito!

sábado, 19 de junho de 2010

Era pra ser algo sem nexo (se é que teve nexo)...

Minhas teorias se esconderam em algum lugar inalcançável. Minhas idéias agora parecem com o filmes mudos indecifráveis. Não me sinto bem desde o término do serviço e pensamentos bagunçados me acompanham desde então. Não há motivos para postar sobre isso, não a razão para falar de coisas que não sei explicar, porém, me incomoda o fato de não escrever.
Eu estava com meu fim de semana planejado, eu ia ver o Toy Story 3 com minha namorada no domingo, mais as sessões de Domingo só vão começar depois das 18:30. Eu não quero ir depois das 18:30, eu quero ir na sessão das 15:00, isso tudo é culpa da World Cup! Todo mundo acredita que o Brasil vai ter seu Hexa Campeonato Mundial ganho esse ano ou pelo menos fingem isso e se fingem, fingem muito bem! Mais eu sou sincero, eu quero que a Seleção Brasileira ** ****. Eu fico muito puto com esses eventos que a mídia insiste em dar foco e que todo mundo acha que é "tudo de bom". Eu só vejo uma coisa boa na Copa do Mundo: Eu não trabalho quando o Brasil joga.
Será que alguma dessas pessoas que sopram cornetas de dentro de carros e gritam me xingando só porque estão com a camisa da seleção (que por acaso foi comprada no camelô) e eu não já pararam pra pensar que a África é um país "pobre" e gastou milhões com estádios e segurança pra bem-dita Copa do Mundo? Tudo bem, isso gera empregos, que geram infra-estrutura, que gera negócios, que gera comida na mesa do povo, ok! E depois que a Copa acabar? Quando a África voltar a ser aquele país da fome, uma terra em que a televisão mostra seus filhos passando fome, morrendo de HIV e crianças esqueléticas com um olhar de tristeza misturado à uma expressão de pedido de socorro?
Bom não quero entrar em questões sociais, esse não é o objetivo do meu blog. O post acabou servindo como válvula de escape. Que bom! Enjoy, tudo porque eu queria ver Toy Story...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Não me arrepender do que falei" a vida me tornou assim!



Aproveitando para divulgar meu novo blog junto ao meu grande amigo Lucas Jardim: Murro na Ponta do Prego!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Outono no Jardim Nublado - Parte II

Todo o encanto se perdeu no momento em que Elza a governanta apareceu no vão das cercas vivas que desenhavam a entrada do jardim anunciando que era hora do jantar. Este era o seu jeito de me atrapalhar na maior parte das minhas tarefas, sempre com seu ar de compromisso e responsabilidade que deixava todos aborrecidos.

Assim seguimos, Amélia para um lado acompanhada por Elza que queria assegurar-se de que ela iria se aprontar para o jantar e eu para o outro onde iria demorar-me em um banho refletindo sobre os últimos acontecimentos. Eu nem imaginava de onde viera à coragem para realizar tais atos, beijá-la em meio ao jardim? Ali onde qualquer um poderia chegar a qualquer momento sem ser notado? Assim como Elza chegou a pouco, poderia ter chego momentos antes e flagrado nosso beijo. De qualquer forma eu faria tudo do mesmo jeito ou melhoraria em alguns aspectos.

Quando cheguei à sala de jantar o Sr. Osmar (este era o pai de Amélia) já estava à mesa, sentado na sua grande cadeira que ficava disposta numa das pontas da grande mesa esculpida em Carvalho-roble. A mesa era extensa e tinha doze lugares, sendo duas cadeiras posicionadas em cada ponta e as outras dez posicionadas cinco em cada lado da mesa. Elza sentava-se a uma cadeira de distancia do patrão, mais por nada nesse mundo conseguia esconder sua vontade de ocupar a cadeira da outra ponta que era o lugar que a esposa do Sr. Osmar ocupava quando viva. Ela faleceu ainda no auge da idade, com vinte e oito anos apenas, quando teve uma forte pneumonia. Amélia sentava-se na primeira cadeira a esquerda do pai e quando cheguei já estava lá conversando algo muito aflita e empolgada.

Sentei-me a uma cadeira dela e então foi ordenado que servissem o jantar.


Outono no Jardim Nublado - Parte II - Por Dustin Maia

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lembranças ao meu coração

Mais do que uma forma de escape, o ato de escrever é uma forma de
redenção. Você coloca no papel tudo o que sente, e ao mesmo tempo
em que pensa na vida, reflete o momento que está passando. Repensa.
Analisa.
Em meio de inspirações, lágrimas, sorrisos e sentimentos, você
aprende sobre si, como funciona seu coração... pulsando, parando,
vivendo. O que lhe faz bem e o que lhe fará sofrer.
Admite erros, faz promessas. Se perdoa, é perdoado, perdoa aquele
que lhe feriu. Quebra juras e se arrepende. Arrepende-se de tal forma
que consegue livrar sua consciência da culpa.
Escrever... mais do que se libertar, é um aprendizado. Assim como eu
estou aprendendo a viver, espero que você leitor, descubra seus
próprios caminhos e se entregue intensamente a felicidade. Não tenha
medo de viver. Não tenha medo da morte. Não tema. Simplesmente
viva.

Danielle Goltara

Fins de Semana

É da lembrança de tocar teu rosto e sentir teus lábios que me faço em sorriso e me desfaço em teus braços.
É dos momentos indecentes e do afagar no teu pescoço que em qualquer lugar me vem lembranças do quanto tudo é tão gostoso.
É de te ver mostrar os dentes em um sorriso tão formoso que eu me alegro de repente com um olhar de zelo e gozo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Peter Prooth

Quarta-Feira, 28 de Abril de algum ano que se perdeu.

Não sei se te abandonar foi o melhor a fazer, porém, fiz. E sem lamentos eu te digo: Veja a imensidão de possibilidades que nasceu do nosso fim, aprecie a continuidade conquistada pelo ponto final.

Eu já nem era feliz e suas duvidas me desmontavam cada dia mais. Sem lamentos eu declaro: Hoje eu vou viver como se fosse a ultima vez! Faça o mesmo, não se acanhe, o mundo é dos que sabem sorrir para as imperfeições. Eu te perdôo pelas mentiras, pelas desculpas, pelo ciúme, só não perdôo a solidão. Seja feliz, sorria, ame, dance e aproveite todos os momentos bons que a vida possa te proporcionar. Eu não irei ao seu casamento, nem a sua festa de aniversário, certamente não visitarei essa parte da família, porque hoje eu te deixei pra sempre.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

E lá se vão...

...lembranças que se apagam com o tempo...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Por que você me deixa tão solto?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha?

(Sozinho - Caetano Veloso)

Outono no Jardim Nublado - Parte I

Domingo, 4 de Abril de algum ano que se perdeu.

Não se sabe explicar exatamente o que aconteceu naquele dia, era uma tarde bela, Amélia e eu tomávamos o chá como de costume e tudo parecia correr bem. Por volta das 15:30h adentramos no jardim, um belo jardim rodeado por cercas vivas e decorado por variados tipos de rosas, dois bancos brancos de madeira fixados no piso de pedra e dispostos em torno do chafariz que era visivelmente disposto no centro do jardim, tudo organizado como que por um desenho num papel quadriculado onde se contam os espaços onde se encaixam cada objeto.

Sentamos no banco que dava de frente para a entrada do jardim e começamos a conversar como de costume, tudo parecia normal para olhos normais, mais meus olhos no quesito Amélia eram observadores e furtivos. Nada me escapava um suspiro, um sorriso, uma lágrima... Nada! E naquela tarde em especial ela parecia distante, secreta, eu enrolei por volta de meia hora até questionar o porquê daquela expressão fadigada. E quando finalmente questionei obtive como resposta uma Amélia desaguando em lágrimas, chorava e chorava e seu choro era acompanhado por soluços disparados que não podiam ser contidos.

– Amélia o que houve? Amélia? Pare de chorar Amélia, o que foi?

– Não sei se devo dizer, creio que não posso lhe contar, não vou conseguir.

– Ah Amélia, pelo menos tente, não sabe o quanto me dói ver você nesse estado. O que pode ser tão ruim?

– Hoje meu pai chamou-me para uma conversa em particular. Ele me disse que ainda no fim deste mês eu viajarei para a Europa onde ficarei por três anos no colégio de artes. Eu disse a ele que não quero, juro que disse mais ele quer que eu vá de qualquer jeito.

Pode-se ver em meu rosto uma expressão estranha que misturava tristeza, palidez e desilusão. Ao mesmo tempo em que eu calculava alternativas seguras de lhe dar com tal situação meu peito acelerava de uma forma incontrolável e aterrorizante, minha face se contraia dando forma aquela expressão mista e bagunçada e quando dei por mim, todo o horror e angustia haviam desaparecido, naquele instante só havia o jardim, os bancos, o chafariz, Amélia e eu que completava o quadro perfeito de um beijo não calculado. Reação? Se á esperasse de Amélia, ficaríamos ali para sempre. Ao me dar conta de que meus lábios tocavam os dela abri os olhos e notei os seus olhos estatelados de espanto, então corei.

Demos as costas um para o outro como quem comete um crime e se envergonha, porém esta ocasião só durou dois minutos que era tempo o suficiente para se recompor. Tomei fôlego e me virei, peito cheio de ar, dei de cara com a doce Amélia já a esperar por um beijo mais voraz do que um encostar de lábios. Era mágico, era espetacular!


Outono no Jardim Nublado - Parte I - Por Dustin Maia.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Contos de fadas são a pura verdade: não porque nos contam que os dragões existem, mais porque nos contam que eles podem ser vencidos.

G. K. Chesterton

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cena de Morte e Resgate

Eu nunca tive medo da morte, porém nunca esperei que ela chegasse em um momento de estupidez, pensei que seria heróico, deslumbrante, mas agora eu vejo que a morte não é bonita. Ao morrer deixamos solidão e prantos injetados nas pessoas que amamos, ao morrer nós deixamos o concreto para adentrar na incerteza, a incerteza do depois e do "por quê?". Era uma bela noite de quinta-feira, quando meus passos apressados encontraram a morte em meio à escuridão, cai na vala da sarjeta e sangrei chorando de aflição, perdi meus movimentos, recorri a meus lamentos, mas nada me fazia reagir. Em seguida, a visão turva, eu via pés borrados se aproximando, eu ouvi gritos ecoando e mais tarde podia ver luzes que de repente eram cabeças borradas a minha volta e um pouco mais a cima, haviam estrelas. Tudo escureceu e eu logo senti as batidas do meu coração acelerarem, como se forçadas por um fluxo que as conduzia como orquestra. 1, 2, 3. 1, 2, 3. Pude ver um clarão. 1, 2, 3. E então de novo a escuridão.

Contos do Bêbado Orador – Cena de Morte e Resgate - Por Dustin Maia.

Aqui estou eu, na minha gaiola...

Eu tenho esperado por dias melhores, apenas esperado. Buscando sempre coisas maiores e diferentes das que um dia eu pude ter.
Parece até difícil viver, todos os dias pensando no que fazer, em quem vou ser. E isso só fica pior!
Eu tenho esperado por dias melhores , por alguma coisa, alguém que me ajude a resistir, a cada dia lutar pra me agarrar a essa vida que eu não consigo entender.
Por que acordar se no fim do dia eu volto a dormir? Por que levantar se depois de alguns passos o movimento é cair? Por que arriscar se o resultado é oculto? Por quê? Por que você não esta aqui pra me explicar, me guiar, me dizer o que fazer?

Dead memories in my face, in my eyes...