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domingo, 29 de agosto de 2010

O Que Você Fez Pelo Mundo Hoje?


. . .


Leiam o meu ultimo post no Blog Murro na Ponta do Prego - The strange Love.

Thanks for reading!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Você já jogou um balde d'agua numa fogueira?

Já observou aquela chama brilhante se apagando, produzindo um chiado que lembra morte?


Hoje eu sou a chama...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Solis - Bem x Mal

Olhando através da grande janela de vidro do escritório, pensou: Que a vida deveria ser bela como a luz que irradiava do Sol. Oh, grandioso astro que ilumina e aquece a Terra, herdaste tão rara beleza, que se iguala a paz nestes tempos. Quanto poder contido em um só corpo, quanto brilho, pertencentes apenas a tu grande estrela de fogo à quem fazem reverencia os Planetas.

» Contradição «

..., pensou: Que a vida tem sido como o Sol. Grande estrela de fogo, caótica e destrutiva. Em constante guerra assim como a Terra, habitada por nada mais que explosões e magma. Se comparado ao homem, teríamos igualdade até de mais. Pois, vive numa constante batalha interna e também nessa batalha travada todos os dias contra o Luar. Oh, Sol. Quanta destruição...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quando tudo começou

No princípio era eu: Um garoto frustrado, atormentado, desiludido. Escrever era uma forma de escapar do quarto fechado, de contar a minha história, de se envolver em outras histórias.
Havia medo, angustia, tristeza, incertezas e muito mais... O papel era manchado por tinta, depois diluído em meu Blog. Diluir... O ato de desmanchar papel em água... Meu ato de esconder segredos no nada... Este aqui, é meu grande vazo de barro, onde diluo meus versos, meu grande pote de Papel Machê!
Histórias verídicas, histórias criadas, imaginadas, sonhadas.... Histórias! Este é meu conto; de mágoas, alegrias, pensamentos, mudanças, viagens, lembranças, saudades... De tudo que eu não vi, vivi, toquei, de tudo que eu já passei, de quem já passou por mim, de quem vai passar aqui, de quem já chorou por mim; por quem eu já chorei.




*Pessoal, agradeço a todos que me parabenizaram por Sophia, porém, esta alma ainda não foi criada, ainda! Aquele texto era apenas um pouco da minha imaginação a mil... Um pouco do meu desejo, da minha lembrança do que ainda não foi... Um dia virá Sophia, então eu postarei aqui com alegria, de todo meu coração! Obrigado!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sophia

Sophia, agora faltam oito meses e duas semanas para você chegar! Filha você nem pode imaginar o quanto nós te amamos, o quanto te esperamos, nós já imaginamos você correndo pela casa e derrubando coisas... Sua mãe já cuida de você como se estivesse nos braços dela, não deixa de sorrir em nenhum momento, o brilho nos olhos dela... É inexplicável, indescritível!

Apesar de todos terem protestado muito quando demos a noticia, já estão contagiados pela nossa alegria e também esperam por você com a mesa ansiedade. Nós já te amamos muito!



"(Então me diz Sophia o que eu posso fazer ?
Pra te ter dentro da minha vida, e fora da minha TV!)
Quando você me ver, já sabe o que falar
Não tenha medo de dizer alguma coisa pra fazer a minha vida mudar
E quando eu ver você, queria uma chance pra ficar
Sophia...
Sophia..." (Sophia - Esteban)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Outono no Jardim Nublado - Parte III

Comemos em silêncio e o ar parecia pesado, de vez em quando eu encontrava o olhar de Amélia em minha direção, um olha tímido e analítico. Parecia que todos ali presentes sabiam do acontecido e estavam esperando por uma nova manifestação seja lá qual fosse esta.

Não pude mais me conter e me pus a falar:

- Como foi o dia meu tio?

- Muitos negócios, estão me matando, prepara-te Eliseu pois a vida não é fácil! Há muitos trapaceiros querendo nos passar a perna e estamos sempre a mercê do destino.

- Compreendo.

O silêncio novamente deu o ar de sua graça à mesa. E depois novamente foi rompido pela voz grave de meu tio.

- Eliseu meu caro, eu tenho uma proposta a lhe fazer! – Coçando o queixo disse – Minha Amélia em breve sairá em viagem para estudar. Estava pensando em Paris, talvez Lyon; o que acha da idéia de acompanhá-la? Sim, pois, você é um rapaz viajado, inteligente, creio que ela estaria segura ao teu lado. Então, o que me diz?

Naquele momento meus olhos ganharam um brilho especial. Sim, isso era tudo que eu precisava ouvir naquele dia tão cheio de surpresas.

Eu... E Amélia! No continente Europeu, os dois e apaixonados...

- Bom, meu tio, eu pretendia parar em casa por um semestre, porém, se o Senhor acha mais seguro que eu vá com ela, claro, será uma honra!

- Ah Eliseu, muito obrigado, meu coração fica sossegado ao saber que minha filha não estará sozinha, a mercê do mundo, pois, sim, em todo lugar existe gente aproveitadora que faz de um tudo para sair na melhor. Obrigado Eliseu!

Agora na minha mente se passavam as imagens de um filme, onde Amélia e eu éramos amantes em Paris ou Lyon, o que de fato não importava, pois que fosse no Iraque... Ainda assim estaríamos os dois a sós. Eu me deliciava em meus pensamentos e percebi que ela também planeja mil façanhas ao meu lado.

Não demorou para que a minha linha de raciocínio fosse quebrada. Oh voz dos diabos, sempre falando quando deveria calar, aparecendo nos lugares de onde devia ficar a mil metros em momentos bons. Era a voz de Elza que interrompia meus pensamentos. Aquela voz que parecia mais um ruído de algo sobrenatural.

- O Senhor devia pensar melhor Sr. Osmar, não que eu tenha o direito de questionar suas decisões, mais não seria bom para a reputação de Amélia viajar o mundo na companhia de um homem. E...

- Ora deixe desse pensamento antiquado – Disse meu tio interrompendo-a – Não me importa o que vão pensar os outros, eles são primos. E digo mais, aquele levantar falsas especulações sobre minha filha, que venha até mim fazer tais acusações.

- E minha opinião não conta? – Disse Amélia com um olhar inquisitor – Eliseu é uma ótima companhia para mim. Além de sermos primos, temos uma grande amizade. Eu achei sua idéia ótima papai, eu iria odiar ficar sozinha em uma cidade tão bonita.

- Bom, se os dois estão de acordo, é assim que vai ser.

Terminamos o jantar e seguimos para a sala principal.


Outono no Jardim Nublado - Parte III - Por Dustin Maia

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Do you understand my tears? Mother...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Para você, meu bem

Que bom recordar aquela tarde em que o sol queimava e a brisa passava levemente pelos nossos cabelos, como que querendo acariciar-nos.

Você se lembra?

É! Tudo começou lá! Bastou um simples olhar e algo aconteceu entre nós. Ninguém pediu explicações, tudo estava claro como a luz. E não foi difícil iniciar o diálogo. No inicio, um pouco reservado, um pouco sem assunto. Mais depois, aquele papo gostoso.

A sua voz gravou-se nos meus ouvidos e eu a achei melodiosa. Lentamente os meus sonhos começaram a aproximar-se mais da realidade! Eu começava a amar alguém!

Esse amor, que surgia em nós, manifestava-se de várias formas: você adivinhava meus gostos, eu gostava da sua vida. Você pensava no nosso amor, eu amava seu pensamento. Começamos a gostar juntos, a pensar juntos, a amar juntos. Você e eu passamos a ser um só.

Faz-me muito bem lembrar aquele dia e perceber como tudo lentamente, mudou. Agora, ao olhar o passado, sou capaz de entender o que estou vivendo. E esse passado me faz prever o futuro e cantar com alegria, porque você faz parte desse futuro.

Sabe, se alguém me perguntasse: “O que é o amor?”, não saberia responder sem usar o seu nome e dizer o que vivemos, sem falar dos nossos encontros, dos nossos diálogos, dos nossos planos, e também dos momentos em que estamos separados.

É isso que hoje entendo por amor: algo que vamos construindo juntos, dia-a-dia.

E ainda mais: Só agora é que compreendo o que me ensinaram quando criança, ao me dizerem que Deus é amor. Naquele tempo eu não entendia muito bem. Mas você, ajudando-me a entender o amor fez-me compreender também o amor de Deus.

Sinto-me feliz porque você existe, pelo nosso amor. E quanto mais nós nos encontramos, mais temos necessidade de estar juntos. Sinto que um sem o outro é incompleto. E isso fomos descobrindo lentamente, aos poucos.

E cada vez que um completava o outro, o nosso amor crescia. Sentíamo-nos mais perto e começamos a pensar concretamente no futuro, na nossa vida. O nosso amor fez um caminho, e nossa confiança também.

Sim, meu bem, agora posso dizer que, com você, descobri a vida. Você veio dar um colorido diferente, tudo mudou dentro de mim. Agora percebo que dou e recebo amor, o único que dá sentido à nossa vida.

É tudo isso, e muito mais, o que quero dizer hoje a você,...

E desejar que o nosso amor seja sempre sincero e possa crescer sempre mais ao longo da nossa vida.

Com muito amor ...



Por Mª Eliete Duarte.


*Dedicado à Natalía Cabral...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber! (II)

Hoje eu não me sinto feliz... Sinto saudades!

Um longo e apertado abraço seria bem vindo...



*Os dias parecem passar mais devagar com a volta ao colégio... Me sinto estranho, confuso e e de certa forma, incalculável.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mais uma História sem Final... II

A vida é um cenário de filmes de horror, onde cada cena faz bater forte o coração. Seja por medo, susto ou dor, impõem um clímax enquanto nos protagonizamos com fervor. “Oh, porque me tomas injusto amor? Por que me tomas? Não vês que quero ficar a sós? Por que me tomas injusto amor? Por que me tomas? Haverá mal pior do que a escolher entre dois seres? Ingrato amor!” Cantava assim a alma do jovem apaixonado. Em meio ao conto venho lhe dizer, querido leitor, não conto para que entendas o que digo a ti, mas para que interprete o conto da maneira que lhe agradar. O tempo passava e encontraram-se outra vez, a noite no mesmo local, junto aos seus amigos ele festejava todos os fins de semana. Antes um garoto fechado, levando uma vida casta e sóbria, agora amava os vinhos, vodkas e champanhes, não procurava por festas, pois quem as fazia eram os três. Sim eram três, amigos para todas as horas, fossem elas de embriaguez alcoólica ou lacrimal.

Mantinha-se ali um clima intenso de romance, da sala de TV os amigos os viam na varanda e tentavam decifrar o que tanto cochichavam. Os dois sem perceber, colocaram-se a falar sobre romance, ela reclamava de não se conhecerem o quanto queria e ele retrucava “Teremos muito tempo para nos conhecer!”. De fato estava apaixonado, sim, pois é paixão aquele q’ de “amor à primeira vista” que sentimos por um alguém. Ela era interessante, espontânea, seu sorriso o encantava de maneira indescritível, ela gostava de conversar e questionava sobre os gostos dele, ele metia os pés pelas mãos tentando responder a tantas perguntas. Ele de fato era um sujeito calado, falava só o necessário, a menos que estivesse embriagado. Gostava de ler, escrever, cantava e tocava violão, descrevia-se então com um ar orgulhoso, por tudo que já haverá feito na vida, mas se continha para não parecer convencido. Ela quis conhecer o bairro, saíram rua a fora de mãos dadas, ele respirava levemente, apreciando cada passo que dava ao lado daquela bela garota e ela, o acompanhava buscando entender aquela mania que ele tinha de andar sempre á direita. Para a surpresa dele, no meio do caminho ela soltou sua mão e em seguida o abraçou como quem procura conforto ou apenas demonstra a felicidade por estar ao lado de alguém especial para si. Ele retribuiu o gesto com afeição.

Assim ficaram por alguns minutos e em seguida retomaram a caminhada, ele propôs a ela conhecer sua casa e sem esperar por resposta foi levando-a em direção ao local. Ao chegarem, ele abriu a porta e para a surpresa da garota, lá estava à família dele, todos sentados no sofá olhando-a com uma expressão de curiosidade. Foram feitas as devidas apresentações e os dois sem demora foram para o interior da casa, ela fazia-se vermelha como a blusa que vestia, talvez fosse apenas o reflexo, mais parecia ser a timidez. Ele se acabava em riso, ela também ria mais sempre com ar de quem acabara de passar por tamanho constrangimento e dizia – Só você! Só Você! Minha vontade é de enfiar-me em um buraco e lá ficar! – Ele ria ainda mais ao ouvir tais palavras. Não demoraram muito em casa e logo voltaram para a festa, chegando lá encontraram todos alegres, não sabia-se descrever se havia acontecido algo de engraçado, ou se era o efeito do Champanhe que os deixará tão felizes.

- E então, como foi o passeio? – Perguntou um dos amigos, com um tom um tanto insinuador. – Levei ela para conhecer o nosso feio e humilde bairro.


...


Dai a diante é minha história sem final...


Por Dustin Maia - Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber!

domingo, 1 de agosto de 2010

Tela "H" - Álcool, Prazer e Morte

Fui até a cozinha onde aproveitei para terminar o restante do Gim, observei cada detalhe do local e então localizei a arma do crime.

Andei lentamente até o quarto, observando com apreensão cada quadro que havia no corredor. Tão ridículos quanto a mentalidade da intitulada dona!

Ao chegar ao quarto escuro e abafado, você estava lá, atirada em sua cama, tranquilamente descansada de qualquer medo, de qualquer problema. Totalmente embriagada e despida. Estava debruçada em lençóis brancos, ao teu lado, uma mancha e a garrafa de Chateau Leoville emborcada sob o travesseiro.

Virei-a de barriga para cima, deixando a mostra toda beleza da parte frontal de seu corpo. A luz fraca do seu abajur adaptado do Séc. XVIII clareava teu rosto tenro e á fazia parecer... Mais... Bela, mais meiga.

Teu quadril parecia desenhado pelas mãos de um artista. Você naquela cama, naquela posição, parecia um quadro. Não os teus quadros do corredor. Mais um quadro lindo, digno de apreciação e suspiros diários!

Não podia mais me demorar, então, agarrei a faca com as duas mãos e levantei-a bem alto, como se fosse rasgar o teto. Em seguida desferi o golpe mortal! Uma apunhalada em meio ao ventre, ao teu ventre. E dali esvaio-se toda a vida contida naquela bela pintura, agora parecendo mais com cenas que eu imaginava ao ler contos policiais.

Já não se podia diferenciar a mancha de vinho da poça vermelha que se formou momentos depois. Apreciei por mais dois ou três minutos meu belo quadro de morte e então me pus a desfilar pelas ruas, carregando comigo meu “pincel prata”, que agora era de cor vermelho sangue.


No meu pensamento:


"... e, aliás, você não teria coragem de se desfazer de mim..."



Contos do Bêbado Orador - Tela "H" - Álcool, Prazer e Morte - Por Dustin Maia.