rss
email
twitter
facebook

segunda-feira, 18 de março de 2013

Diz...


Vai, diz mais uma vez que sou o monstro que veio te assustar, bandido que veio de longe, apenas para roubar a ti. Diz, grita ao mundo, a todo ele, que nunca te mereci. Que meu coração não é nobre o bastante para receber o que dizia ter pra mim.
As tuas cartas, deixaram de chegar. Teus olhares deixaram de chegar, os teus beijos deixaram de chegar, tua voz, tem deixado de chegar, aqui.
Pode dizer, aliás, pode gritar. Pois qualquer palavra vinda de ti, será melhor do que o silêncio qual deixas-te a mim chegar.
Diz...

M.

domingo, 10 de março de 2013

A Xícara


Então, me pego tomando café na tua xícara. Não parece nada extraordinário, mas comigo é assim, tudo sempre tem um motivo, uma explicação.
Explico que é porque sinto saudades. E inconscientemente, estou tomando na tua xícara para te ter mais perto. Bem firme em minhas mãos, tão perto dos meus lábios, é dessa maneira que eu gostaria de te ter!

Já reparou quantas coisas tuas tem por aqui? Tua coruja me observa bebendo em ti. Eu olho para ela como quem diz que esse é um momento nosso e que ela deveria sair dali, ou ao menos se virar.
Sem êxito nas minhas reclamações, decido que me virar é a melhor maneira de obter privacidade por aqui.
Deparo-me com tuas pelúcias, com teu vestido, com teus bilhetes, com a nossa cama...  Então me deito ali, tentando te sentir, tentando te enxergar.
Procuro por tuas mãos, por teus pés, por teu sorriso ou um olhar. E nada.

Continuo a beber em ti e o café parece nunca acabar, assim como o meu amor. E essa vontade de te ter. A onde você esta?


M.

sábado, 9 de março de 2013

?laer é êcoV

... E agora eu fico aqui, pela cidade, te procurando, tentando te encontrar em qualquer semblante.
Ninguém parece com você! Ninguém tem um sorriso tão bonito. Ninguém!
Eu decidi parar, finalmente eu parei, comprei um caderno, duas canetas e me sentei na praça qual mais gosto de frequentar. Só pra escrever sobre você.

Você é real?

Porque eu juro! Você realmente me tocou! Bem lá no fundo, onde quase nada consegue penetrar. Roubou meus segredos, que até então eram tão meus. Coisas que o mundo nunca iria saber. Você se apoderou das minhas palavras, se tornou parte da minha confusão. E agora, agora me obriga a escrever sobre você, que é um mistério, uma charada.

Você é real?

Ou foi apenas fruto da imaginação de alguém? Alguém que se desfaz melhor que eu... Se foi... Essa é a maior e a pior das farsas que alguém poderia cometer. 
É por isso que estou aqui agora; sentado a sós; tentando entender o que aconteceu nos últimos dias. O que mudou.

Eu me esforço, atualizo a todo o momento o celular. Mas é sempre a mesma coisa, sempre o mesmo branco, o mesmo vazio.
O pior de tudo é ter as respostas e não conseguir acreditar.

Me diz... Você é... Você foi real?


M.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Resta Um

... Ai eu vi as fotos. E então percebi que não importa o esforço que se faz, nem tudo é apagado.
Restam lembranças, histórias, sorrisos, palavras, brincadeiras. Resta os dois andando de mãos dadas.
Apesar do esforço que fizemos, nada foi esquecido, porém, tudo foi negado. Uma; duas; três e quantas vezes fossem necessárias, tudo seria negado de novo. E de novo!

Então, chamaram de maldade, tudo aquilo que fazia correr lágrimas, tudo aquilo que fazia sentir dor ou menos doçura. Chamaram de lembranças, tudo aquilo que pensaram poder ser esquecido. E esqueceram que a verdadeira maldade é matar; sonhos, desejos, sorrisos. E que por mais que se tente, não se esquece lembranças, pois isso seria matar, tudo aquilo que foi e que o fez ser o que é! Ou quem é! 

Me disseram que no fim não restava nada. Descobri que era mais uma mentira; e que no fim restava um, apenas um, solitário. Aquele que anda nas ruas procurando por um outro em comum. Resta um, que tentou apagar, mas se lembrou que nunca foi capaz de esquecer. Resta eu, resta você... Mas não nós dois.

M.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quantas vezes o chão foi a única cama na qual conseguimos dormir? Pois ali, deitados no chão, gelado, empoeirado, re-descobrimos os nossos sonhos e planos, descobrimos que estar caído é a unica maneira de poder se levantar. Quantas e quantas vezes nos faltou coragem para enfrentar um dia, um alguém ou qualquer coisa e só o que restou foram as lágrimas e os soluços baixinhos em meio a uma canção, qual fala de toda nossa dor, de todo nosso medo, de todos nossos sonhos quais deixamos para trás.
Nada do que tenho é meu, nem a vida, nem o folego, nada. Nem o tormento, nem o medo, nem as lágrimas, nada.
Ainda me restam horas, dias, talvez décadas...  Para conseguir dizer tudo que está aqui, guardado nos meus pensamentos.


"Tudo que eu fiz não valeu nada."

quinta-feira, 8 de março de 2012

Eu, Bardo

Ainda me desfaço em versos e me renovo em notas, versos que você não entendeu, notas que você não ouviu... 


Quantos versos mais serão necessários pra poder entender?

domingo, 13 de novembro de 2011

Coisas

De fato o que sentiu foi dor, pois aquelas palavras pareciam arrancar-lhe a alma. Em momento algum ele se absteve da verdade, mas a verdade para ele era tudo que lhe parecia correto. Fez a lagrima rolar sem piedade pra depois se embriagar em algum lugar, depois sentado em algum canto da cidade, ficou pra ver se um novo dia ia chegar.

sábado, 30 de julho de 2011

Hellow! Sou o Poeta Cantor!

De todo verso que já fiz, me agradam muito os que soam como notas...




terça-feira, 26 de julho de 2011

Se algum dia eu não acordar...

Fui sincero comigo, com meus sentimentos, com as pessoas que amo. Fui sincero com minhas vontades, com os meus Sonhos. Não realizei todos os Sonhos, mais isso não foi por culpa do medo ou da covardia, pois em mim já não habitam. 
Eu fui fiel aos meus amigos; aos que queriam meu mal... Estendi a mão. Não deixei de respirar um dia sequer, não deixei de viver qualquer momento que fosse meu e aprendi a diferenciar os que eram de outro alguém.
Olhei nos olhos de alguém, cantei olhando para alguém, esperei por alguém e espero. Não deixei de viver um amor, mesmo quando a consciência veio dizer que ele chegou ao fim. Não deixei de sorrir para o amor, mesmo quando o coração disse que não era pra ser assim. Chorei, sorri, zanguei, joguei tudo pro ar. Escolhi outros caminhos e segui, até que encontrei o meu. Permaneci. Estagnei. Me enganei. Mais eu vivi.

Sinceramente, se algum dia eu não acordar... Eu só lamentarei pelos fracos que tiveram medo de viver, pelos tolos que não ousaram e que de fato não viveram, apenas passaram por aqui. 



Quanto vale a lágrima de um ser?