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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Começando uma nova jornada


Estive pensando, eu costumo fazer muito isso. Daqui a dez anos, talvez não estejamos mais aqui, muitos pensam assim, se estaguinão e não saem do lugar. Eu... Penso, planejo e executo ações.
Conversando no sofá da sala com minha mãe e meu irmão, pensei em tudo que já fiz até aqui e pensei em várias pessoas que já alcançaram muito mais que eu. Estou chegando aos meus dezenove anos, com muitos sonhos, muitos planos e alguma realização. Não posso dizer que não fiz nada no decorrer dessa minha vida curta.
Me lembro de quando eu tinha uns oito anos, minha primeira apresentação em um palco... Pois é, Teatro Castro Mendes aqui em Campinas, apresentando o musical A Nova Onda do Imperador junto ao projeto Pro - Dança. Cara, quanta gente, quantas luzes, minha família sentada lá na platéia e os aplausos no fim da dança...
Me lembro de me apresentar algumas vezes na igreja, de tentar aprender a tocar bateria, de tentar aprender a tocar violão. Me lembro de aprender a tocar violão e ter um ano marcado por fé, amor, lutas, conquistas e canções.
Muita coisa se passou antes de eu estar sentado aqui nesse sofá escrevendo sobre tudo o que passou e sobre planos futuros. Perdi o Pai e muitos outros familiares, por morte, por diferenças, por distancia. Perdi amores, amigos, oportunidades, porém, não posso me esquecer que ganhei muito nesse tempo... Dezessete de Dezembro de dois mil e dez.

Comecei este ano com a despedida que mudou minha vida completamente. Michelle Pinno, saiba, você esta em cada nota que soa no meu violão, em cada canção entoada por mim, pois eu devo tudo isso a você! Me lembro do garoto tímido de quase dois anos atrás, aquele que você estimulou a dar os primeiros passos rumo ao crescimento pessoal. A você, só tenho agradecimentos a fazer e só!
Fevereiro, show do Josimar no qual participei assumindo a guitarra. Josimar, você tem vários defeitos, porém lhe agradeço por aparecer na minha vida e me dar oportunidades.
Durante o ano, várias paixões, decepções, mancadas, deslizes, quedas, porém, ainda estamos aqui. Show no Ego Clube me ajudou mais uma vez a crescer e aqui estou eu...
Venho dizer aos meus amigos, que por tempo indeterminado não postarei aqui... Estou começando uma nova jornada, decidi me dedicar inteiramente a musica e o blog me tira muito em textos do que poderiam ser canções. Então, desejo-lhes desde já um feliz natal, um próspero ano novo e tudo de bom a vocês! Que a vida possa estar sempre nos ensinando através de palavras e que blogs sejam espelhos para outros blogueiros assim como esse espaço tem sido pra mim. Muito obrigado a todos!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Coisas sobre mim que você nunca iria saber! (XI)

Coisas sobre mim que você nunca irá saber...

 - É, eu ainda sou aquele mesmo garoto, que há dois anos atrás começou à escrever algumas coisas esquisitas e postar aqui, eu ainda sou aquele cara confuso de alguns meses atrás, quando eu te deixei ir embora. Lembra? 
 Tem coisas na nossa vida que não vão mudar, nem mesmo com o maior esforço que agente fizer. Tomo como exemplo a trilha sonora do nosso amor. Por que toda vez que você volta tudo acontece sempre igual? Tudo bem, eu sei que eu já errei de mais, assumo meus erros. Mais será que sou eu que toda vez me afasto a tal ponto de as mesmas canções se repetirem, as mesmas notas soarem e me fazerem chorar? Me encontro no momento pensando sobre o que fazer no meu futuro, agora me resta saber se nesse futuro você vai estar aqui fazendo parte da minha vida ou se é sozinho que eu irei seguir...
 Você se distancia a tal ponto que chega a ser inalcançável para os meus braços, eu perco a vontade de viver, de sorrir e até de tentar te aproximar... Tem gente me falando pra eu te esquecer, outras me falando pra eu tentar te entender, qualquer opção me dói, pois o que é difícil pra mim é saber que existe a hipótese de não mais te ter, de não poder mais te ver. Saber que tudo o que me impede de estar perto de você é o simples fato de que existe uma duvida entre nós.
 Sabe, eu não gosto de estar triste, mais me desanima o fato de ser feliz sem você... Porque você me faz tão bem e nós dois sabemos que você consegue entender o que eu estou escrevendo aqui. Você melhor do que eu sabe o que eu estou sentindo, sabe como é. E eu, melhor do que você entendo pelo que você esta passando. Eu só queria poder simplificar, queria que você ouvisse real e atentamente quando eu digo pra me dar a mão e ser feliz aqui, comigo. 
 Eu só queria não precisar mais uma vez encarar a vida sem você... Eu só queria por uma vez, não te perder... 


"E todo dia eu te espero aqui sentado... E você não liga, você nem se liga que eu quero você!
Esperei, cansado... Eu arrisquei... Eu sufoquei..."

domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu queria poder falar tudo o que estou sentindo, porém são tantas palavras, desorganizadas, mal orientadas na minha cabeça. Estão todas tão bagunçadas, que eu já nem sei o que dizer... 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Coisas sobre mim que você nunca iria saber! (X)

Cartas que nunca chegarão até você.

É pai, mais do que nunca eu queria que você estivesse aqui perto de mim. As coisas aqui estão complicadas e as vezes acontecem algumas coisas que eu nunca pensei que iriam acontecer. Meu velho, precisava de você pra me dizer se é certo ou errado, querer botar em pratica meus sonhos sem ter medo arriscar e sem pressa pra concluir. É que todo mundo tem falado coisas que só tem me desmontado. Eles pensam que eu não planejo nada, que eu ajo por impulso, mais eles não vêem que não sou eu que estou indo rápido de mais e que são eles que estão me empurrando.
Apresentei meus planos aqui em casa, o bairro inteiro já esta sabendo (isso me irrita), todo mundo esta colocando pilha, achando que é loucura o que eu estou querendo. Simultâneamente eles falam: "Você tem que dar tempo ao tempo." e "Se você quer faz logo, porque assim eu não aguento!". Já pedi - Me deixem respirar - Vocês tiveram uma vida inteira pra errar, então por favor deixem eu tentar ser feliz.
É pai, com você aqui pelo menos ninguém ficava me cobrando tanto. É difícil ter que fazer o seu papel quando ninguém da ouvidos pra nada que eu digo. Minha palavra aqui não esta valendo nada. E é por isso que eu quero tanto ir embora assim cedo.
Eu não queria deixar a mãe e as meninas. Meu planos eram totalmente diferentes do que são agora. Eu queria estudar, juntar um dinheiro, levar elas pra uma casa melhor, pra só depois pensar em mim. Bom, planos são só planos, não é? Essas coisas não dependem só de mim. Espero que você se orgulhe de pelo menos alguma coisinha que eu fiz depois que você partiu. Nossa, não tem noção do quanto eu queria tocar e ver você me ouvir, lembro que você ficava super-zangado porque eu deixava meu violão parado. Agora eu aprendi... Mais infelizmente você não esta aqui, só espero que possa me ouvir dai. Será que você notou o quanto eu cresci? Não só externamente, será que anjos conseguem olhar dentro de mim? Ver o quanto eu mudei? Porque eu acho que aqui ninguém notou. Eles dizem que eu ainda sou uma criança... Bem que eu queria ser criança ainda pai e te ter perto de mim pra me defender, não ter que bater de frente com nada, nem com ninguém. Acho que nem com todas as notas musicais eu vou conseguir um dia expressar a falta que o senhor me faz.
Pois é tem muita coisa que eu queria te dizer, mais não dá mais. É tenso. Saudades meu velho, guerreiro.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dead Memories - Capitulo II - Parte I


                Depois que ele se foi minha vida mudou completamente, eu passei a frequentar os shows de rock, bebia, fumava e chegava em casa tarde da noite. Não era eu que devia ser o exemplo? O que eu estava fazendo da minha vida? Essa era uma pergunta que eu não me fazia com muita freqüência, talvez nunca tenha feito até perceber que eu ia chegando cada vez mais perto do fim da minha vida mal aproveitada. Eu também passei a ir com certa freqüência â Americana visitar a Hellen e a família. Sim, era mais por causa dela.
                Aqueles olhos dela me fascinavam, porém eu era muito tímido com as garotas aquele tempo, meu Deus, porque eu não conseguia lhe falar o que eu sentia? Nós já tínhamos grande afinidade e ela dizia sempre que íamos casar, não sei se era brincadeira ou qualquer coisa do tipo. Preciso me lembrar de perguntar a ela. Porém, brincadeira ou não, cada palavra dita, cada tarde sorrindo ao lado dela faziam com que o sentimento que eu vinha guardando crescesse mais. Eram marcantes todos os momentos ao lado dela, quando estávamos juntos, eu não conseguia pensar em nada, só conseguia enxergar Hellen.
                Lembro de quando eu decidi que cigarro era uma droga e que não fazia mais parte da minha vida, foi por volta de março de 2008, quando eu entrei para equipe de atletismo da Orcamp – Unimed e foi nesse período que comecei a dar valor ao meu corpo, aos meus dias e a tudo que eu vinha desperdiçando desde que meu pai falecerá. Estando na equipe eu consegui crescer mentalmente de uma maneira surpreendente, essa é uma característica minha, crescer, crescer mais a cada dia, no meu ponto de vista eu nunca estou “grande” o suficiente e gosto de pensar assim, pois isso me motiva a ir muito mais além do que todos pensam que eu posso fazer ou ser. Fiz grandes amizades na equipe, havia uma turma que era do colégio e estávamos sempre juntos, nos intervalos, nas bagunças em sala, no ônibus rumo ao treino e no ônibus de volta também, nós entravamos no ônibus cansados e mesmo assim ainda achávamos forças pra bagunçar um pouco mais e acabar com a paciência de alguns passageiros. Meu Deus, adolescência é uma faze tensa; que saudade.
                Eu me lembro de certa vez... No fim de semana ia rolar uma festa num salão de eventos aqui em Campinas e eu estava voltando do meu curso e resolvi ligar pra Hellen e convidar ela. Obtive resposta positiva ao convite, ela viria junto com a tia Micaela, que apesar de tia, era jovem e adorava uma balada. Convidei também meus amigos e amigas e então fomos todos para a festa no sábado, o ônibus estava lotado, o trajeto até o local normalmente demorava uma hora, mais dessa vez creio que levou quase duas. Meu celular tocava de quinze em quinze minutos, era ela ligando, nos apressando por que já estava esperando no local marcado, mas o que nós poderíamos fazer? Chegamos lá por volta das três da tarde e fomos direto para o salão onde esperamos na fila por algum tempo. Ao chegar ao portão de entrada minhas queridas Hellen e Paola haviam esquecido o R.G que era necessário para entrar. Então tivemos que falar com os seguranças, ligar para a mãe da Paola e convencer o segurança a falar com ela no celular. Oh My Fuck!
                Em fim conseguimos entrar, dançamos até as pernas doerem e o momento que eu nunca esqueci até hoje, que quase custou uma vida, foi o em que meu melhor amigo beijava a garota que todos os meus instintos me diziam que eu amava. Ok, minha noite acabou, sentei na escada do camarote e fiquei até que todos decidissem que estava tarde e que precisávamos pegar o ultimo ônibus. Andei todo o trajeto até o ponto de ônibus calado e quando alguém fazia algum comentário direcionando-se a mim, eu abria um sorriso plástico que me doía de tanto forçar. O pensamento que vinha a minha cabeça durante a caminhada era “fique calmo, existem várias mulheres no mundo e não vale à pena socar a cara dele, simplesmente o ignore!”. Como eu sofri, tendo que agüentar aquele imbecil (sim Pablo você sabe que foi um grande relaxo da sua parte) citando qualidades que ele dizia conhecer nela apenas por um beijo e alguns passos abraçados. Ódio! Já passou por isso?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Coisas sobre mim que você nunca iria saber! (IX)

Pra todo fim, um recomeço!


Antes de mais nada, queria começar me desculpando com meus amigos blogueiros, não tenho lido blogs ultimamente, nem mesmo os de piada. E meus posts não saíram como eu esperava nesses últimos meses. Espero que vocês tenham achado alguma qualidade neles, claro, porque eu escrevo isso aqui pra mim, mais enquanto escrevo penso em vocês que não são obrigados a lerem um monte de besteiras e erros ortográficos.

Todos sabemos como funciona a grande maquina sem freios chamada vida, para alguns, tempo. Passa sem se preocupar se você caiu, se você parou, se esta cansado ou se errou o caminho. Não nos da tempo para lamentar os erros e muito menos pra comemorar os acertos. Pouco se sabe dela, apesar das ciências e religiões sempre apresentarem teses e especulações sobre o porque de vivermos. De fato, só sabemos que ela passa e não espera por ninguém.

Eu estava namorando uma garota que pra mim tinha algo de especial, ela me deixou, fiquei mal, chorei, cantei, compus, mas ela não voltou pra mim. Resolvi apelar pra Deus e disse-lhe assim: “Senhor eu entrego minha vida nas tuas mãos e que se cumpra aquilo que tu acha que é melhor pra nós!”. Fui até a casa da minha ex-namorada tentar reatar mais uma vez, fui de bicicleta, estava sem dinheiro, creio que andei mais 5km só de ida, pensei que ela iria considerar prova de amor, já que preguiçoso como eu não se acha igual. Não adiantou.

Eu estou escrevendo este post só para esclarecer minha ausência e porque não podia deixar meu espaço sem conteúdo. Eu não queria estragar o final do Dead Memories, aquele livro conta um pouco da minha vida desde o ano de 2007 e a cada dia eu refaço todas as partes dele, é como uma estante empoeirada que eu tenho que polir todos os dias. Tudo ali escrito é realidade e eu vou escrevê-lo até chegarmos em um final feliz, razão pela qual estou aqui.

Queria compartilhar com vocês, meus amigos, que depois de muitas mancadas minhas, depois de tanto tempo guardando muita coisa aqui no coração, eu mudei. Me sinto homem, disposto a encarar a vida, encarar uma vida que eu sempre quis ter, porém tinha medo de falhar ao tentar executar os planos. De fato eu iria falhar se tudo corresse como no plano inicial, onde eu queria marcar meus passos sozinho. Você por acaso já amou de verdade? Sabe diferenciar suas paixões dos amores? Guardo esse sentimento dentro de mim há três anos. E muitas vezes nem me entendi, quando a pessoa amada veio ao meu encontro e eu sem hesitar afastei-a de mim. Eu só agradeço a Deus e a ela, por me fazerem tão feliz. Mesmo depois de tanto te fazer chorar, você me desculpou e esta me fazendo feliz.

É pessoal aquela menininha da história, aquela que deixou de ser menina a tempos, mais não perdeu a alegria de viver, agora vai ser minha mulher, depois de tantos desencontros e erros o tempo nos uniu de vez.

 
A terceira parte do Dead Memories vai ficar para sexta-feira ou para a próxima quarta-feira.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dead Memories - Capitulo I - Parte II


Uma semana depois da nossa visita, eu estava no computador ouvindo musicas e escrevendo poesias, coisa que costumava fazer quando me sentia mal. E naquela noite eu me sentia realmente mal. Duas musicas vão marcar pra sempre minha história: Beco Sem Saída - Charlie Brown Jr e Circle - Slipknot. Se um dia ouvir as musicas vai entender por que digo isto. Resolvi ir dormir, pois já me sentia muito mal mesmo e já tinha passado das três da madrugada.

Na manhã de 29 de novembro de 2007 eu acordei com o choro de minhas irmãs vindo da sala. Levantei da cama num salto e corri para ver o que acontecia, me deparei com minha irmã do meio deitada ao sofá em prantos em quanto meu tio abraçava a menor dizendo que ia ficar tudo bem. Perguntei o que estava acontecendo, mesmo já sabendo qual era a resposta para aquela pergunta. E quando eu vi a boca do meu tio mexer-se e dela saírem essas palavras – Seu pai faleceu – Meu mundo caiu. Tudo que eu havia guardado durante tempos, toda aquela amargura em meu peito e aquelas lágrimas contidas, tudo que estava escondido de baixo da minha mascara sem expressão, agora podia ser visto num rosto que soltava um grito e num punho fechado que encontrava a parede do corredor. Entrei no meu quarto e lá fiquei chorando por uma hora, escrevi um poema que foi deliberadamente não planejado e que se fez totalmente sem estrutura e então adormeci, com os olhos molhados olhando um ponto fixo na direção da parede azul, como se quisesse estar no lugar dele.

No mesmo dia eu acordei à tarde e li inteiro o conto de Lovecraft, “A Tumba”, o que me distraiu por algumas horas. Amigos vieram nos visitar, mais eu não tinha saco pra nada, não queria ninguém por perto.

Ao cair da noite eu comecei a planejar o futuro, agora eu devia adquirir uma estrutura psicológica forte e exemplar, o corpo de meu ídolo estava sendo velado, e sua alma devia estar indo descansar em um lugar bom, pois ele era muito bom. E eu agora era o “homem da casa”, aquele que deveria garantir a proteção e paz do seu lar, aquele que tinha de ser mais forte que todos e nunca fraquejar. No planejamento parecia tudo muito fácil, mais eu ainda não sabia o que era viver.

                Na manhã do dia seguinte aconteceu o enterro, vieram parentes e amigos de todos os lugares. Policiais, professores, primos, tios, avós, bandidos e todo tipo de gente que pela vida das quais meu pai já havia passado e marcado-as com seu humor e seu jeito de ser: teimoso, ousado e sincero.


Poeta Diluído - Dead Memóries - Capitulo I - Parte II - Por Dustin Maia

sábado, 30 de outubro de 2010

Das Coisas Que Eu Tento Entender – Dias Que Ficaram Para Trás.

“Uma história é sempre uma história, mesmo quando contada em partes, mesmo quando cortadas as partes, mesmo quando se omiti alguns fatos, sempre há de ser uma história.”

                É, já faz algum tempo que não vejo você, estava aqui, sentado em minha sala recordando fatos, observando fotos, lembrando de você.
                Fiquei relembrando a nossa história e tentei por várias horas achar onde eu errei. Talvez a culpa não tenha sido minha ou nem toda minha... A final, éramos eu e você. Fiquei pensando no que você me disse antes de sair por ai. É, você estava errada, sou um cara decidido e capaz, talvez quando agente se cruzar em algum café entre as 15:00 e 16:00h eu lhe conte como tem sido minha vida, sobre a carreira, a família e dos lugares onde andei.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

É o que sinto por você!



"Não sei por que minhas pernas tremem e eu perco o ar quando pego o elevador
Você mora no décimo primeiro andar, no fim do corredor
E eu finjo que tanto faz, por mim tá tudo bem, será que viro o boné pra trás ou fico sem?
As flores são legais, o meu cartão também, mas quando eu toco a campainha e você vem..."


Sabe, eu realmente gosto de você e realmente quero ficar pra sempre com você, apesar de todas as discussões infantis, de você se esconder em baixo do cobertor quando não quer falar comigo, de você pedir sempre pra mim parar de te olhar. Enxergar defeitos é fácil de mais, o difícil é conseguir conviver com eles e encontrar qualidades.
É, eu deixei de acreditar no amor, até porque, ele é só uma palavra se comparado ao que sinto por você, ninguém precisa de palavras simples quando podemos usar frases, textos, musicas, o amor ficou nos contos, ninguém explica amor, talvez por não saberem amar,,, O que eu sinto por você eu posso descrever e argumentar.

Posso começar dizendo que me sinto bem estando ao seu lado, o teu abraço é como a brisa que bate em mim quando subo no telhado e me arrepia todo. O teu beijo tem variações: Acalentador,  animador, excitante, o beijo de boa noite. Ficar perto de você me acalma, me faz bem saber que tenho alguém com quem contar, uma amiga especial qual eu posso conversar sobre qualquer coisa, qual eu posso deitar no colo e lhe falar sobre o meu dia. 
Espero que nos próximos anos eu ainda possa ouvir você gritar, falar, cantar. Ver você sorrir, chorar, dormir, sonhar, acordar, crescer, ter duvidas, alcançar objetivos.

O que eu sinto por você está escrito nos meus versos mais bonitos e nas minhas cartas mais zangadas, já foi descrito por grandes poetas, filósofos, romancistas. Não é amor, conto de fadas, não é inexplicável por que eu sei bem o que eu sinto. Ainda enxergo o roxo ao te beijar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dead Memories - Capitulo I - Parte I


“Ela tem os olhos castanhos, a pele branca, seus cabelos eu não conseguiria dizer, pois esta sempre tingindo, acho que eram negros, deviam ser... (Ao ler ela me xingou e disse que eram louros).”


Capitulo I

Era fim de Outubro e o ano era 2007, eu estava no colégio, estava contente contando para meus colegas sobre a viagem que ia fazer no fim de semana, ia de encontro a meu pai e minha mãe para vermos a casa que eles queriam alugar na cidade onde morava (ainda mora) minha avó. Lembro-me que fui chamado pela inspetora que mandou que eu guardasse meus materiais, pois meu tio me esperava. Obedeci. Meu tio me conduziu até minha casa sem dizer uma palavra, ele tem esse hábito de andar calado quando esta preocupado com alguma coisa. Chegando em casa ele pediu que eu arrumasse minha mala com urgência enquanto ele ajudaria minhas irmãs a fazerem as delas. Eu sou o filho mais velho e na época minha irmã caçula tinha onze anos, a do meio treze que havia completado em Outubro e eu estava com meus quinze. Eu arrumava a mala com pressa enquanto olhava para o vão da porta vendo meu tio passar pelo corredor apressado de um lado para o outro, sem parar, eu não aguentei, sabia que havia acontecido alguma coisa e questionei. Foi então que com o olhar mais triste, receoso e acolhedor ele me disse – Seu pai sofreu um acidente de moto e esta no hospital. Não se Preocupe não foi nada grave! – Mais no fundo eu já sabia que aquelas palavras eram apenas para amenizar algo que ele pensava crescer em mim. Porém a única coisa que eu sentia naquele momento era um vazio e uma enorme vontade de poder voltar atrás de alguns atos cometidos.
Eu havia brigado com meu pai duas noites antes dessa noticia e desde então não havíamos nos falado mais.
Calei-me, terminei de fazer a mala, tomei meu banho e me arrumei como que para uma viagem normal, logo chegou o melhor amigo de meu pai que ia nos levar até a cidade onde estavam. No caminho eu cochilei várias vezes. Durante toda a viagem eu acreditava que iria chegar fazer as pazes com meu pai e trazê-lo de volta pra casa e apresentar-lhe minha nova paixão. Caroline era seu nome. Meus pensamentos foram interrompidos quando carro parou no acostamento – Queimou a vela – Disse nosso condutor. Tivemos que esperar um guincho, que demorou uma eternidade para chegar, por sorte o carro da policia encostou perto de nós quase que sincronizado com o guincho.
Esqueci de dizer que meu pai era policial assim como seu amigo. Eram amigos de farda, de farra, de tudo e eram leais um ao outro principalmente nessas horas difíceis. Ocorreu que os policiais nos deram uma carona, pois era caminho deles e agora deviam faltar apenas vinte ou trinta quilômetros para chegar à cidade. Esprememo-nos minhas irmãs, meu tio e eu no banco de trás da viatura que era um gol muito apertado. Chegando à cidade eles nos deixaram na casa de minha avó e como eu pensava a situação era muito pior do que haviam me contado. O sorriso que eu trazia no rosto, agora se derretia por conta dos últimos fatos dando uma nova forma a minha face. O formato de uma mascara, feita especialmente para mim, escondendo assim meus medos, meu ódio, minhas lágrimas. Nessa primeira viagem minha mãe não nos deixou visitar meu pai e eu também preferi não ir, eu sei que seria um choque ver meu ídolo daquele jeito, todo desajeitado numa cama de UTI.
Passadas três semanas os médicos diziam que ela já estava se restabelecendo e que logo poderia ser transferido para São Paulo onde os cuidados seriam bem melhores por conta do convênio da Policia Militar. Ao saber da melhora eu fui visitá-lo. Ao entrar na sala um dia depois de seu aniversário eu via um Maia de rosto inchado, cabeça raspada e ainda meio desengonçado na cama e estava inconsciente. Fiquei ali por volta de dez minutos observando os aparelhos ligados a ele, enquanto minha mãe e minhas irmãs faziam carinho nos seus dedos. Ouve sinal de resposta. Ele tentava abrir os olhos, e esboçava um sorriso, aquele velho sorriso que nos contagiava, porém menor, ele mexeu as mãos e minha mãe quase se desfez em lágrimas, e admito que tive de ficar calado, pois qualquer palavra que tentasse sair de minha boca desencadearia uma choradeira inconsolável que eu guardava a tempos. A essa altura eu já havia conhecido meus parentes que são parte muito importante da história.
Ulisses, Tânia e Hellen. Não vou citar o nome dos outros familiares, pois tem papeis pequenos aqui, talvez apareçam mais a frente, porém, ainda é um talvez. Ulisses é primo da minha tia por parte do pai dela que não é o mesmo pai da minha mãe, eu o considero como meu tio. Tânia é prima do meu pai, não me lembro bem por qual parte, mais esta é minha prima de sangue, mulher de Ulisses e madrasta de Hellen que por sua vez não é minha prima por laços sanguíneos, mais eu a considerei assim. Essa família se fez muito prestativa reatando os laços de amizade que por parte do meu pai eram grandes, porém eles não se viam desde a juventude quando meu pai veio da Bahia para Campinas pra ter condições de sustentar a mim e a minha mãe. De fato ele conseguiu e não foi só a nós que o Sgt. Maia foi prestativo, mais a muitas pessoas que precisaram da sua ajuda. O Ulisses eu já conhecia pelo apelido de Cabeludo, apelido que ganhara ainda na juventude por usar cabelo grande e a Hellen
Ulisses e Tânia sempre nos levavam para a cidade onde meu pai estava internado e também foram visitar o leito dele conosco aquele dia. Tânia chorou muito; até hoje ela chora quando eu vou pra lá e agente começa a falar das virtudes e manias do meu ídolo. Eu não me deixo chorar, mais são evidentes as lágrimas presas na parte inferior de minhas pálpebras prontas para desabar a qualquer momento, assim como agora.


Poeta Diluído - Dead Memóries - Capitulo I - Parte I - Por Dustin Maia

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dead Memories - Prefacio

Depois de tanto vasculhar a minha cabeça a procura de uma história, pensei que seria melhor escrever esta, que de fato é minha, minha história.
Eu não me importo em como vou descrever os fatos, nem com a concordância das palavras, também não me importo se alguém por acaso ler e me achar um idiota. A história é minha e eu conto como eu quiser.

Trago inspiração do conto de Raymond Radiguet, grande Poeta, menino, amante. Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, mas somos grandes amigos de páginas amarelas. Se um dia tiver a oportunidade leia “Le Diable Au Corps” que de fato é uma bela obra.
Dedico minha história a todas as pessoas que de alguma forma fizeram parte dela, a todas as pessoas que tirarão algo de bom ao ler e finalmente a minha mãe e ao pai que me criaram sábio e culto, possibilitando-me o dom da escrita.
Agradeço a Deus pela dádiva da vida e da comunicação através das letras e sons. 



Poeta Diluído - Dead Memóries - Prefacio - Por Dustin Maia

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Memories vs. Hate

Eu te apaguei de mim, não por querer, mais por você, que me falou assim - é pra me esquecer - eu esqueci.
Parece que nunca foi o bastante pra você ter a mim, queria mais, queria tudo o que eu podia lhe dar, queria os sorrisos, as lágrimas; o sangue.
Se desculpar por tudo o que falou, não vai mais mudar o que ficou em mim. A mancha que marcou minha alma e suas cartas no fundo da gaveta, não são lembranças, não é saudade, não é amor. É só pra me lembrar da dor em que me encontrei após você partir.



"Tem coisas que eu não posso resolver, às vezes já quis ver você morrer, mas o que eu preciso é não ver você nunca mais!
E eu já quis fazer você sumir, mas olhei pro meu lado e vi você aqui, as nossas almas não ocupam o mesmo lugar!"
(No dia em que deixei você vencer - Glória)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

De volta ao meu sorriso

                Não me lembro mais quando foi a ultima vez em que vi o sol brilhar assim, dentro daquele quarto escuro tudo que eu podia ver, ainda que meio apagadas, eram as garrafas de Gim espalhadas ao chão. Um cheiro inconfundível de álcool, cigarro e morte. Sim, morte, pois eu morria a cada minuto trancado ali, todos os dias por volta da meia noite eu acordava em meio a escuridão, sentia os lençóis manchados, sujos e meu corpo exalava um cheiro que me lembrava a cenas que vi andando por São Paulo.
                Eu andava muito mal e creio que já estava naquele estado há duas semanas ou mais, comia o que havia no armário, sem preocupar-me com a data de validade. Não é um prato que recomendariam num restaurante, porém, era o que havia ali.
                Depois de um tempo eu já não me sentia mais, me lembro de ter uma visão horizontal da porta do quarto se abrindo, este era o ângulo de visão que me deitar ao chão me proporcionava. Primeiro a porta se abriu trazendo uma forte luz que me forçou a fechar os olhos. Consegui abri-los novamente e vi uma silhueta se formar em meio ao branco do portal.
                Quem poderia acreditar que ela voltou pra me buscar, pra me salvar, de mim. Eu não! E questionei. Não houve tempo de haver resposta, após falar eu apaguei e acordei aqui, novamente sem ninguém. Quarto branco, aparelhos, agulhas ligadas a tubos fincadas em meus braços. Hospital. De tudo isso, me restou a vida. E essa vontade de gargalhar a todo tempo! Vamos viajar? :D


Poeta Diluído – Por Dustin Maia – De volta ao meu sorriso. SE FOR COPIAR NÃO SE ESQUEÇA DOS CRÉDITOS.

domingo, 26 de setembro de 2010

Telefone sem fio.


Pegou o telefone e fez uma ligação, aguardou ansiosamente pela voz que logo iria ouvir.
Logo alguém atendeu e o som que ouviu foi à voz de uma bela jovem. Sabia que era bela, conhecia-a a tempos. Conhecia-a melhor que qualquer um. Ele era seu confidente, amigo, irmão, protetor. Havia alguns meses que não se falavam, a vida estava corrida, muito trabalho, muitos estudos, de ambas as partes.
Frustrou-se ao descobrir que dele; ela nem lembrava-se mais.


“É com certeza que digo: a distância unida ao tempo pode ser a espada entre uma amizade, se ela não for cultivada com o devido afeto.”


Poeta Diluído – Por Dustin Maia – Telefone sem fio. SE FOR COPIAR NÃO SE ESQUEÇA DOS CRÉDITOS.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

William J. Afogar-se Na Garoá do Deserto

 Já devia saber que amanhecer com os olhos vermelhos era sinal de que teria um dia cheio de dor de cabeça. Ignorou os sinais, pingou um pouco de água boricada nos olhos, o que fez com que a irritação diminuísse quase nada. Se arrumou para o colégio, tomou a primeira refeição do dia as pressas e partiu.
 Com o passar das horas, a dor de cabeça começou, chegando junto à uma tensão muscular destrutiva, os olhos avermelharam novamente e agora a garganta parecia secar.
 Foi dominado por uma vontade de falar mais alto, de se libertar e expressar tudo o que sentia. Então o fez! Depois calou. Em silêncio, parecia ouvir o mundo girar junto com o vento. Chegou em casa, desfez a face sem expressão e pôs no rosto, um belo sorriso, porém falso, como muitas coisa belas deste mundo.
 Não almoçou e passadas duas horas foi a caminho do serviço. O seu sorriso falso foi desmanchando como maquilagem sob chuva, porém agora, seu rosto trazia uma expressão pálida, cansada e sem graça. Era verdade que se cansara, não por trabalhar de mais ou estudar de mais, cansou-se da rotina de viver todos os dias, de acordar e de dormir, de pagar contas e pegar ônibus lotados, da falta de novidades e das novidades que só vinham o aborrecer.
 Já era hora de a vida ganhar sentido, algo que ultimamente, nem as conquistas, nem as viagens traziam. Cansou-se também de esperar pelo destino, foi atrás dos sonhos e descobriu que sonhos, simplesmente não passavam disso. E eram assim seus dias, calmos, planejados e vazios.


"O tempo nem sempre vem para o aprendizado e crescimento pessoal, pode também tornar-se arma  de morte lenta e dolorida. Se mal usado!"


Poeta Diluído - Por Dustin Maia - William J. Afogar-se Na Garoá do Deserto. SE COPIAR NÃO SE ESQUEÇA DOS CRÉDITOS.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

E de tanto esperar...

Cada vez eu tenho menos tempo pra perder
Me preocupar com tudo aquilo que não me faz bem

E o que não me faz bem
. . .


Nem sempre é possível esquecer!


E o que não me faz bem
. . .


O tempo faz questão de me dizer
. . .




Que não volta mais!!


(Inimigo do Tempo - Gloria)

sábado, 18 de setembro de 2010

Sexta-feira17

Nada se compara à um dia especial ao lado da pessoa amada. Certo?
Andei pensando no "por que?" das coisas. Refleti por dias sobre o motivo pelo qual eu canto, respiro, ando, escrevo... Andei pensando... E isso me fez muito bem!


Faz poucos minutos... Mas eu me dei conta de que nunca te amei, cara, faz muito sentido, nunca te amei!
Lembra quando eu te falava que minha carreira e sonhos vinham em primeiro lugar? Quando eu ria da sua cara descaradamente ao ouvir você dizer "te amo"? Era tudo confusão ou talvez falta de opção, mas, eu nunca te amei!
Eu amo esta menina-mulher, sim, esta que se encontra em meus braços ao longo dos dias, desde Maio. Eu não à amava também, mais ela soube me fazer feliz! Ela soube me fazer sorrir! Soube dizer "te amo" sem ouvir minha gargalhada sufocante!

Entenda... Que eu nunca te perdoei, pela sua demora, pela sua ressaca, por nada... E você nunca mudou!
Eu também nunca havia perdoado esta, porém ela mudou, e me ensinou qual o sentido do perdão.

Não, eu nunca te amei, porém, não há do que reclamar, pois tu também não.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Return!


Não, não abandonei o Blog, sim, eu andava muito ocupado nos ultimas semanas!

Antes de mais nada queria agradecer a sei lá quem por ter criado esse espaço maravilhoso onde me expresso, dia 6 o Poeta Diluído completou 2 anos desde o meu primeiro post! É, estamo aqui... e vivos!

Parabéns!! \o/

Bom, não postei ultimamente porque estava ocupado resolvendo pepinos sobre o show da minha banda neste dia 11. Foi de mais!

Logo-logo voltarei a postar... aguardem, pois ai vem uma maré de palavras que vai me dominar e emocioná-los! ;)


Banda Rented no Ego Club em São Paulo. 11/09/2010


Eu cantando "As Mulheres".

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber! (III)

Andando pelo cômodo, reparei que a cadeira ainda esta do mesmo jeito que deixei horas atrás. Ao lado do telefone ela permanece vazia, imóvel, sozinha... A insônia me dominou por completo, é claro, pois ao fechar os olhos eu só penso em desfechos diferentes pra essa história. Fome, angustia, ansiedade... Se já não fosse tão tarde eu te ligaria, mais se você atendesse eu não falaria uma palavra sequer!
O ar me falta dentro deste quarto e qualquer barulho é motivo para um palavrão. As palavras martelam minha cabeça e... Eu estou cansado, vazio, sozinho... Assim como a cadeira.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu não acredito!

Deve ser mal do homem, sim, essa mania de acreditar que as coisas podem dar certo... Eu me lembro como se fosse ontem... Ah! Claro! Foi ontem, perdão, esta foi uma das palavras que você usou no seu discurso ao dizer que iria mudar e hoje, novamente, aqui estamos... A situação é parecida, mais é como dizem - Nem tudo o que parece, é! - Parecida! Mais, vejo que muita coisa mudou, porém, apenas do lado de cá...


Lembre-se apenas que:


"Eu não acredito nas palavras! Acredito nos fatos, nas coisas e nas respostas..."

domingo, 29 de agosto de 2010

O Que Você Fez Pelo Mundo Hoje?


. . .


Leiam o meu ultimo post no Blog Murro na Ponta do Prego - The strange Love.

Thanks for reading!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Você já jogou um balde d'agua numa fogueira?

Já observou aquela chama brilhante se apagando, produzindo um chiado que lembra morte?


Hoje eu sou a chama...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Solis - Bem x Mal

Olhando através da grande janela de vidro do escritório, pensou: Que a vida deveria ser bela como a luz que irradiava do Sol. Oh, grandioso astro que ilumina e aquece a Terra, herdaste tão rara beleza, que se iguala a paz nestes tempos. Quanto poder contido em um só corpo, quanto brilho, pertencentes apenas a tu grande estrela de fogo à quem fazem reverencia os Planetas.

» Contradição «

..., pensou: Que a vida tem sido como o Sol. Grande estrela de fogo, caótica e destrutiva. Em constante guerra assim como a Terra, habitada por nada mais que explosões e magma. Se comparado ao homem, teríamos igualdade até de mais. Pois, vive numa constante batalha interna e também nessa batalha travada todos os dias contra o Luar. Oh, Sol. Quanta destruição...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quando tudo começou

No princípio era eu: Um garoto frustrado, atormentado, desiludido. Escrever era uma forma de escapar do quarto fechado, de contar a minha história, de se envolver em outras histórias.
Havia medo, angustia, tristeza, incertezas e muito mais... O papel era manchado por tinta, depois diluído em meu Blog. Diluir... O ato de desmanchar papel em água... Meu ato de esconder segredos no nada... Este aqui, é meu grande vazo de barro, onde diluo meus versos, meu grande pote de Papel Machê!
Histórias verídicas, histórias criadas, imaginadas, sonhadas.... Histórias! Este é meu conto; de mágoas, alegrias, pensamentos, mudanças, viagens, lembranças, saudades... De tudo que eu não vi, vivi, toquei, de tudo que eu já passei, de quem já passou por mim, de quem vai passar aqui, de quem já chorou por mim; por quem eu já chorei.




*Pessoal, agradeço a todos que me parabenizaram por Sophia, porém, esta alma ainda não foi criada, ainda! Aquele texto era apenas um pouco da minha imaginação a mil... Um pouco do meu desejo, da minha lembrança do que ainda não foi... Um dia virá Sophia, então eu postarei aqui com alegria, de todo meu coração! Obrigado!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sophia

Sophia, agora faltam oito meses e duas semanas para você chegar! Filha você nem pode imaginar o quanto nós te amamos, o quanto te esperamos, nós já imaginamos você correndo pela casa e derrubando coisas... Sua mãe já cuida de você como se estivesse nos braços dela, não deixa de sorrir em nenhum momento, o brilho nos olhos dela... É inexplicável, indescritível!

Apesar de todos terem protestado muito quando demos a noticia, já estão contagiados pela nossa alegria e também esperam por você com a mesa ansiedade. Nós já te amamos muito!



"(Então me diz Sophia o que eu posso fazer ?
Pra te ter dentro da minha vida, e fora da minha TV!)
Quando você me ver, já sabe o que falar
Não tenha medo de dizer alguma coisa pra fazer a minha vida mudar
E quando eu ver você, queria uma chance pra ficar
Sophia...
Sophia..." (Sophia - Esteban)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Outono no Jardim Nublado - Parte III

Comemos em silêncio e o ar parecia pesado, de vez em quando eu encontrava o olhar de Amélia em minha direção, um olha tímido e analítico. Parecia que todos ali presentes sabiam do acontecido e estavam esperando por uma nova manifestação seja lá qual fosse esta.

Não pude mais me conter e me pus a falar:

- Como foi o dia meu tio?

- Muitos negócios, estão me matando, prepara-te Eliseu pois a vida não é fácil! Há muitos trapaceiros querendo nos passar a perna e estamos sempre a mercê do destino.

- Compreendo.

O silêncio novamente deu o ar de sua graça à mesa. E depois novamente foi rompido pela voz grave de meu tio.

- Eliseu meu caro, eu tenho uma proposta a lhe fazer! – Coçando o queixo disse – Minha Amélia em breve sairá em viagem para estudar. Estava pensando em Paris, talvez Lyon; o que acha da idéia de acompanhá-la? Sim, pois, você é um rapaz viajado, inteligente, creio que ela estaria segura ao teu lado. Então, o que me diz?

Naquele momento meus olhos ganharam um brilho especial. Sim, isso era tudo que eu precisava ouvir naquele dia tão cheio de surpresas.

Eu... E Amélia! No continente Europeu, os dois e apaixonados...

- Bom, meu tio, eu pretendia parar em casa por um semestre, porém, se o Senhor acha mais seguro que eu vá com ela, claro, será uma honra!

- Ah Eliseu, muito obrigado, meu coração fica sossegado ao saber que minha filha não estará sozinha, a mercê do mundo, pois, sim, em todo lugar existe gente aproveitadora que faz de um tudo para sair na melhor. Obrigado Eliseu!

Agora na minha mente se passavam as imagens de um filme, onde Amélia e eu éramos amantes em Paris ou Lyon, o que de fato não importava, pois que fosse no Iraque... Ainda assim estaríamos os dois a sós. Eu me deliciava em meus pensamentos e percebi que ela também planeja mil façanhas ao meu lado.

Não demorou para que a minha linha de raciocínio fosse quebrada. Oh voz dos diabos, sempre falando quando deveria calar, aparecendo nos lugares de onde devia ficar a mil metros em momentos bons. Era a voz de Elza que interrompia meus pensamentos. Aquela voz que parecia mais um ruído de algo sobrenatural.

- O Senhor devia pensar melhor Sr. Osmar, não que eu tenha o direito de questionar suas decisões, mais não seria bom para a reputação de Amélia viajar o mundo na companhia de um homem. E...

- Ora deixe desse pensamento antiquado – Disse meu tio interrompendo-a – Não me importa o que vão pensar os outros, eles são primos. E digo mais, aquele levantar falsas especulações sobre minha filha, que venha até mim fazer tais acusações.

- E minha opinião não conta? – Disse Amélia com um olhar inquisitor – Eliseu é uma ótima companhia para mim. Além de sermos primos, temos uma grande amizade. Eu achei sua idéia ótima papai, eu iria odiar ficar sozinha em uma cidade tão bonita.

- Bom, se os dois estão de acordo, é assim que vai ser.

Terminamos o jantar e seguimos para a sala principal.


Outono no Jardim Nublado - Parte III - Por Dustin Maia

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Do you understand my tears? Mother...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Para você, meu bem

Que bom recordar aquela tarde em que o sol queimava e a brisa passava levemente pelos nossos cabelos, como que querendo acariciar-nos.

Você se lembra?

É! Tudo começou lá! Bastou um simples olhar e algo aconteceu entre nós. Ninguém pediu explicações, tudo estava claro como a luz. E não foi difícil iniciar o diálogo. No inicio, um pouco reservado, um pouco sem assunto. Mais depois, aquele papo gostoso.

A sua voz gravou-se nos meus ouvidos e eu a achei melodiosa. Lentamente os meus sonhos começaram a aproximar-se mais da realidade! Eu começava a amar alguém!

Esse amor, que surgia em nós, manifestava-se de várias formas: você adivinhava meus gostos, eu gostava da sua vida. Você pensava no nosso amor, eu amava seu pensamento. Começamos a gostar juntos, a pensar juntos, a amar juntos. Você e eu passamos a ser um só.

Faz-me muito bem lembrar aquele dia e perceber como tudo lentamente, mudou. Agora, ao olhar o passado, sou capaz de entender o que estou vivendo. E esse passado me faz prever o futuro e cantar com alegria, porque você faz parte desse futuro.

Sabe, se alguém me perguntasse: “O que é o amor?”, não saberia responder sem usar o seu nome e dizer o que vivemos, sem falar dos nossos encontros, dos nossos diálogos, dos nossos planos, e também dos momentos em que estamos separados.

É isso que hoje entendo por amor: algo que vamos construindo juntos, dia-a-dia.

E ainda mais: Só agora é que compreendo o que me ensinaram quando criança, ao me dizerem que Deus é amor. Naquele tempo eu não entendia muito bem. Mas você, ajudando-me a entender o amor fez-me compreender também o amor de Deus.

Sinto-me feliz porque você existe, pelo nosso amor. E quanto mais nós nos encontramos, mais temos necessidade de estar juntos. Sinto que um sem o outro é incompleto. E isso fomos descobrindo lentamente, aos poucos.

E cada vez que um completava o outro, o nosso amor crescia. Sentíamo-nos mais perto e começamos a pensar concretamente no futuro, na nossa vida. O nosso amor fez um caminho, e nossa confiança também.

Sim, meu bem, agora posso dizer que, com você, descobri a vida. Você veio dar um colorido diferente, tudo mudou dentro de mim. Agora percebo que dou e recebo amor, o único que dá sentido à nossa vida.

É tudo isso, e muito mais, o que quero dizer hoje a você,...

E desejar que o nosso amor seja sempre sincero e possa crescer sempre mais ao longo da nossa vida.

Com muito amor ...



Por Mª Eliete Duarte.


*Dedicado à Natalía Cabral...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber! (II)

Hoje eu não me sinto feliz... Sinto saudades!

Um longo e apertado abraço seria bem vindo...



*Os dias parecem passar mais devagar com a volta ao colégio... Me sinto estranho, confuso e e de certa forma, incalculável.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mais uma História sem Final... II

A vida é um cenário de filmes de horror, onde cada cena faz bater forte o coração. Seja por medo, susto ou dor, impõem um clímax enquanto nos protagonizamos com fervor. “Oh, porque me tomas injusto amor? Por que me tomas? Não vês que quero ficar a sós? Por que me tomas injusto amor? Por que me tomas? Haverá mal pior do que a escolher entre dois seres? Ingrato amor!” Cantava assim a alma do jovem apaixonado. Em meio ao conto venho lhe dizer, querido leitor, não conto para que entendas o que digo a ti, mas para que interprete o conto da maneira que lhe agradar. O tempo passava e encontraram-se outra vez, a noite no mesmo local, junto aos seus amigos ele festejava todos os fins de semana. Antes um garoto fechado, levando uma vida casta e sóbria, agora amava os vinhos, vodkas e champanhes, não procurava por festas, pois quem as fazia eram os três. Sim eram três, amigos para todas as horas, fossem elas de embriaguez alcoólica ou lacrimal.

Mantinha-se ali um clima intenso de romance, da sala de TV os amigos os viam na varanda e tentavam decifrar o que tanto cochichavam. Os dois sem perceber, colocaram-se a falar sobre romance, ela reclamava de não se conhecerem o quanto queria e ele retrucava “Teremos muito tempo para nos conhecer!”. De fato estava apaixonado, sim, pois é paixão aquele q’ de “amor à primeira vista” que sentimos por um alguém. Ela era interessante, espontânea, seu sorriso o encantava de maneira indescritível, ela gostava de conversar e questionava sobre os gostos dele, ele metia os pés pelas mãos tentando responder a tantas perguntas. Ele de fato era um sujeito calado, falava só o necessário, a menos que estivesse embriagado. Gostava de ler, escrever, cantava e tocava violão, descrevia-se então com um ar orgulhoso, por tudo que já haverá feito na vida, mas se continha para não parecer convencido. Ela quis conhecer o bairro, saíram rua a fora de mãos dadas, ele respirava levemente, apreciando cada passo que dava ao lado daquela bela garota e ela, o acompanhava buscando entender aquela mania que ele tinha de andar sempre á direita. Para a surpresa dele, no meio do caminho ela soltou sua mão e em seguida o abraçou como quem procura conforto ou apenas demonstra a felicidade por estar ao lado de alguém especial para si. Ele retribuiu o gesto com afeição.

Assim ficaram por alguns minutos e em seguida retomaram a caminhada, ele propôs a ela conhecer sua casa e sem esperar por resposta foi levando-a em direção ao local. Ao chegarem, ele abriu a porta e para a surpresa da garota, lá estava à família dele, todos sentados no sofá olhando-a com uma expressão de curiosidade. Foram feitas as devidas apresentações e os dois sem demora foram para o interior da casa, ela fazia-se vermelha como a blusa que vestia, talvez fosse apenas o reflexo, mais parecia ser a timidez. Ele se acabava em riso, ela também ria mais sempre com ar de quem acabara de passar por tamanho constrangimento e dizia – Só você! Só Você! Minha vontade é de enfiar-me em um buraco e lá ficar! – Ele ria ainda mais ao ouvir tais palavras. Não demoraram muito em casa e logo voltaram para a festa, chegando lá encontraram todos alegres, não sabia-se descrever se havia acontecido algo de engraçado, ou se era o efeito do Champanhe que os deixará tão felizes.

- E então, como foi o passeio? – Perguntou um dos amigos, com um tom um tanto insinuador. – Levei ela para conhecer o nosso feio e humilde bairro.


...


Dai a diante é minha história sem final...


Por Dustin Maia - Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber!

domingo, 1 de agosto de 2010

Tela "H" - Álcool, Prazer e Morte

Fui até a cozinha onde aproveitei para terminar o restante do Gim, observei cada detalhe do local e então localizei a arma do crime.

Andei lentamente até o quarto, observando com apreensão cada quadro que havia no corredor. Tão ridículos quanto a mentalidade da intitulada dona!

Ao chegar ao quarto escuro e abafado, você estava lá, atirada em sua cama, tranquilamente descansada de qualquer medo, de qualquer problema. Totalmente embriagada e despida. Estava debruçada em lençóis brancos, ao teu lado, uma mancha e a garrafa de Chateau Leoville emborcada sob o travesseiro.

Virei-a de barriga para cima, deixando a mostra toda beleza da parte frontal de seu corpo. A luz fraca do seu abajur adaptado do Séc. XVIII clareava teu rosto tenro e á fazia parecer... Mais... Bela, mais meiga.

Teu quadril parecia desenhado pelas mãos de um artista. Você naquela cama, naquela posição, parecia um quadro. Não os teus quadros do corredor. Mais um quadro lindo, digno de apreciação e suspiros diários!

Não podia mais me demorar, então, agarrei a faca com as duas mãos e levantei-a bem alto, como se fosse rasgar o teto. Em seguida desferi o golpe mortal! Uma apunhalada em meio ao ventre, ao teu ventre. E dali esvaio-se toda a vida contida naquela bela pintura, agora parecendo mais com cenas que eu imaginava ao ler contos policiais.

Já não se podia diferenciar a mancha de vinho da poça vermelha que se formou momentos depois. Apreciei por mais dois ou três minutos meu belo quadro de morte e então me pus a desfilar pelas ruas, carregando comigo meu “pincel prata”, que agora era de cor vermelho sangue.


No meu pensamento:


"... e, aliás, você não teria coragem de se desfazer de mim..."



Contos do Bêbado Orador - Tela "H" - Álcool, Prazer e Morte - Por Dustin Maia.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber!


Eu. Em uma entrevista de emprego, pediram-me para me descrever. Pensei em socar o autor do pedido. As pessoas dizem - Você é muito quieto - Se elas prestassem atenção em quanta coisa irrelevante falamos talvez seguissem o mesmo caminho que eu. Silêncio. Esta seria a descrição perfeita para mim, Silêncio! Seguido de notas suaves, um trêmulo e crescente sussurro que com o tempo se transforma em grito, uma luz fraca num espaço vazio e em seguida; escuridão.

Sou perseguido pela mania de preocupar-me de mais, de jogar as coisas fora quando deveria guarda-las por meses e manter guardado em caixas o que devia ser descartado. Tenho a mania de estar certo, mesmo quando estou errado. Tenho mania de falar de mim e de contar histórias minhas sem citar meu nome. Uma vontade crescente de largar meu emprego e viajar o mundo. E uma vontade crescente de mudar de emprego, me casar e ter pra quem voltar depois de um "dia de cão".

Eu já fui Nerd, Gótico, Punk, True, Patriota, Xenófobo, Parceiro, Namorado, Pedido em Casamento, "Amigo-Colorido", Amante, O Cara Esquisito na Ultima Cadeira, O Ultimo a Ser Escolhido Para o Futebol, O Solteirão, O "Pegador", O Certinho, O Errado, A Ovelha Negra da Familia, O Exemplo Para os Primos, O Poeta, O Pintor, O Leitor, O Mentiroso, A Vitima, O Enganado, O Enganador. Eu já fui tantas coisas que hoje eu já não sei quem sou; eu sofro de insônia, toco violão, guitarra, canto, tenho duas bandas, mais eu não acredito em "viver de música". Eu tenho uma namorada linda, porém, eu já tive outras; o que me faz ter medo de perde-lá! Eu vou servir o Exercito, eu moro na favela, meu pai era Policial e esses três fatos me deixam preocupado.

Eu moro com a minha mãe, duas irmãs, um tio, um amigo e dois cachorros que esta noite estão se comportando bem, geralmente eu grito com eles até o sol nascer.
Eu prefiro Rock, mais escuto Reggae, Rap, Samba, Pop, Sertanejo... EU AMO MÚSICA!
Eu sinto saudades! De muitas pessoas! Dentre elas: Meu Pai, Tia Ana, Samanta. De muitos lugares: Ubatã - BA, Cravinhos - SP, Ilha Comprida - SP. De muitas coisas, de muitas cenas, de muitos dias, da minha infância e as vezes da SOLIDÃO.

As vezes eu penso no quão bom seria morrer, porém, saídas fáceis não tem graça e eu até gosto de viver. Não. Eu amo viver! Já me disseram que eu preciso esquecer dos problemas as vezes - Ou! Você acha que eu gosto de pensar em problemas? Eu quero é ser feliz! Não é só fechar os olhos e fingir que a vida é bela.
Eu amo meu Blog! Eu gosto de vocês que lêem! Eu adoro ler seus comentários, principalmente aqueles acalentadores!

"O dia tá escuro e eu procuro um meio de te dizer
Que a vida ta cansada e eu não agüento esse jogo de perder
O tempo dessa onda já passou da conta e eu não sei porque
Procuro no escuro uma razão para tentar te entender

Você ganhou,
E eu que tenho que ouvir você dizer
Que tudo que eu fiz não valeu nada" (Sabrina - Abril)


Eu sempre achei que tinha o controle de tudo! Até que descobri que o meu controle era invenção. Eu sofro de Transtorno Bipolar. Essa semana tem sido difícil e eu espero pelo Sábado pra me curar! É que o nome da minha doença é saudade!
Eu me pergunto como eu me apeguei tanto a você. Eu te falei que o amor é um vicio, veneno. Quanto mais se tem, mais se quer!


"Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim. Mas eu sou assim, eu tenho tanta historia pra contar."
(Relato de um Homem de Bom Coração - Fresno)


Por Dustin Maia - Coisas Sobre Mim Que você Nunca Iria Saber!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mais uma História sem Final...


“Teremos muito tempo para nos conhecer!”

Disse ele.


Era uma bela tarde de sexta-feira, o mês era Janeiro e ele trabalhava distraído, mantinha seu pensamento á vários quilômetros dali. Apaixonado mantinha uma moldura com a foto de uma garota em sua mesa do computador, admirava aquela foto, admirava o belo momento que alguém havia capturado para que um dia ele pudesse recordar. Por volta das quatro da tarde inventou uma desculpa e saiu mais cedo do trabalho, não que ele fosse preguiçoso, mais naquela tarde uma garota o esperava. Conheceram-se por intermédio dos amigos que precisavam de alguém de confiança para trazer suas namoradas á casa onde estavam. As duas garotas confiavam nela e concordaram em não deixá-la a sós.

Formou-se a trama, elas vieram por volta das três, ele sairá mais cedo conforme o combinado e se encontraram no local. Tinha medo de encontrar uma garota que não lhe agradasse, porém, ao chegar surpreendera-se com tanta beleza. Ela tinha a pele branca que as cidades frias proporcionam a seus habitantes, olhos castanhos e os cabelos pretos destacado por mechas loiras. Apagam-se as luzes, fecham-se as portas, agora estavam a sós, envolvidos por um clima diferente, não se conheciam, porém o primeiro beijo fez parecer com que acabara de trocar informações sobre toda a vida com a garota. Os dois se tratavam com delicadeza, apesar do fato de que em alguns momentos ele era tomado por uma veracidade que faziam dos beijos mais intensos e envolventes.

Tudo estava em sua perfeita condição, o tempo chuvoso, as luzes apagadas, os risos dos amantes noutros quartos, era uma bela tarde para se apaixonar, porém, nada quiseram falar sobre o assunto, era muito cedo para qualquer tipo de laço que não fossem seus beijos e abraços.

O tempo passou rápido como naqueles dias em que estamos fazendo algo agradável e as horas voam como pássaros rumo ao norte no inverno, ansiosos para chegar ao seu destino acalentador. E qual seria o destino do tempo? Já eram seis da tarde e elas precisavam voltar cedo, ele era dissimulado e mentia como si só. Inventara algumas desculpas para que dessem a sua tutora e elas escolheram a que melhor lhes cabia. O amor surge como a garoa de verão que nos surpreende nos dias mais quentes e não foi diferente neste caso. Essa tarde fez com que o coração dele mudasse assim como o clima em meio ao século vinte-e-um, hora frio, hora quente. Como as tempestades repentinas que causam estragos nas cidades, porém o estrago aqui seria mental, de fato era dissimulado mais nunca haverá enganado uma mulher sobre amor. Que faria agora com todo esse sentimento que brotava dentro de si? Não conseguia cortar nem uma das roseiras em sua alma. Queria amar, queria sentir, mais sem arriscar o que já havia conquistado até então.

...

Por Dustin Maia - Coisas Sobre Mim Que Você Nunca Iria Saber!