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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dor necessária

Dor que se faz continua dentro de mim
Que me trás inspiração, me faz chorar
Nada hei de temer enquanto a sentir
Sentindo-a estou consciente de te amar

Dor de saudade de tuas canções
Que belas notas ouviam vibrar
Que de manhã eram espontâneas
Que nunca morrem, estão sempre ao ar

Dor de tormento que me tira o sono
Faz-me rogar pragas ao mundo
Deixa-me triste, amargurado
Faz-me maléfico em um segundo

Dor de amar a quem não lhe quer
Que vai embora sem hesitar
Que deixa pistas pelo caminho
Que finge sempre não lhe notar

Dor de sentir a dor dos outros
Que se ferem sem querer
Que são levados pelas conseqüências
Que são julgados pelo poder

A dor que fere que mata
Que tudo leva, sem pensar em ninguém
Dor que sinto ao escrever versos
Que me vem à mente quando penso em alguém


Dustin

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Quá!

Dos meus olhos corre um liquido
E eu não sei o que significa
Sei que sinto, sei que dói
Mais não sei de onde veio

Sucumbido em prantos
Levo em peso magoas amigas
Baú de tormento que guarda o mal
Para que sirvo?

De outro mundo retornei
Mundo de crenças
Onde impera um rei de luz

Fui expulso de minha casa
Obrigado a viver sozinho
Meus amigos. Minha família
Todos desviaram o caminho

Pressão que se faz em minha mente
Que obriga deitar-me ao chão
Que faz correr tal liquido
Que gela-me as mãos

Hoje durmo no relento
Amanhã quem sabe é Deus
Vou seguindo sem destino,
Sem limites, sem barreiras...


Dustin

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Loba Solitária

Em um mundo onde há poucas esperanças
Existe uma loba vivendo em prantos
Querendo re-encontrar o seu povo
A loba anda perdida no universo

A noite esconde o vazio de sua alma
E a faz renascer para um novo mundo
Onde o solitário é quem tem felicidade
E esperança se renova a cada momento

A lua brilha como nunca brilhou antes
E das montanhas ouvem-se uivos intensos
Que vem rasgando o som do vento na floresta
Anunciando as promessas de um futuro

Loba solitária espreita cautelosa
Ninguém é de confiança nessa terra tenebrosa
Mais logo ela reconhece rostos familiares
Em fim chegou ao povo que tanto procurava

Loba solitária agora já não é mais
Tem o teu povo contigo
Já tens a quem amar
Mais a saudade da solidão um dia chegara



Dustin

"Dedicada a Taissa Hora Ortiz, amiga, conselheira e eterna!"

domingo, 21 de setembro de 2008

A Escuridão

A escuridão é fascinante ela trava uma batalha sem fim contra a luz, vencendo e perdendo todos os dias! Quando ela vence, nos mostra astros e estrelas maravilhosos, que despertam os sentimentos mais profundos. E quando ela perde a luz ofusca tudo, matando a beleza que chamamos de noite!


Dustin

domingo, 14 de setembro de 2008

"Eu" já não me basta

Me contradizendo a todo tempo
Palavras de blasfemia vem,
cortando minha garganta
Arranhando essas notas

Me amando, me prendendo
Meu caminho esta traçado
Ser humano ou ser eterno
Não importa, esta acabado

Vejo o mar que é tão grande
Queria ser como ele é
Estar em viajem constante
Sem ninguém para prende-lo

Sinto em meu corpo o vento forte
Que vaga na terra despercebido
Esta em todos os lugares
Destroi, sem sofrer castigo

Queria ser algo melhor
Até mesmo, uma pequena borboleta
Que tem sua beleza adimirada
que voa livre na natureza


Dustin

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Todos os sentimentos

Acordei e olhei pela janela da sala
O que eu vi foram balas atravessando meu quintal
Os gritos do mundo ecoavam pela sala
É nessa hora que ajoelhamos e nos entregamos à escuridão
Os motivos que nos fazem chorar estão mortos agora
Não a nada que nos impeça de sonhar uma ultima vez

Acordei e ouvi estrondos em minha casa
Faltou coragem para levantar-me do colchão
Ali deitado eu enxergava a tortura
E ali eu via o meu sangue em suas mãos
É nessa hora que recorremos aos deuses
Para que protejam o que guardamos no coração

Eu acordei e vi o teto desabando
Faltou-me tempo para puxar a tua mão
Eu blasfemei horas seguidas de tormento
Já era tarde para recorrer ao perdão
É nessa hora que sentimos um gelado
A alma queima de tanta profanação

Acordei pra ver o mundo brilhando
Mais o que vi não era nem um pouco bom
Havia destroços e corpos pra todos os cantos
Mais ainda assim, fria foi minha reação
Não soltei lagrimas, nem gritos
Apenas ri, em meio à destruição

Pedi por isso a vida toda
Eu esperei para ver as sombras tomarem os corações
Sem hesitar eu continuei os apontando
Já era tempo do mundo ter uma reação.

Dustin

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cabo de Aço

Preso por esse fio me debato

Ao longo dos anos tenho sofrido

Mais nada no mundo acontece ao acaso

Que dor que sinto nessa noite bela

Meu peito aperta, mas que dor na alma

Coração gelado amor desconsidera

Preso pelos fios vou vagando na terra

Faço minhas preces a Deus

Que de mim cuida melhor que eu

Que sempre me escuta nos momentos vagos

Quando o devaneio toma minha mente

Que belas palavras são ditas por ti

Que forte som que nos guia na dança

Esperança se cala por um momento

E a dor no meu peito começa a matar

Preso por um fio que desce da lua

Continuo sofrendo no mundo a vagar

domingo, 7 de setembro de 2008

Rosa do Deserto

Corra para sombra
Pois o dia esta nascendo
Queimando o belo da noite
Incinerando os olhos sinceros
Corra bem rápido
O mais longe que puder
Quem parar nessa estrada
Escuta a voz de uma mulher
Que pede por água, e por perdão
Que vive ali, caída ao chão
Implorando por restos
Rolando nos vermes
Pobre donzela me de a mão
Levar-te-ei para o meu castelo
Servir-te-ei de vinho e pão
Mais não se apresse
Aproveita a viajem
Pois essa paisagem
Outra vez, não vera
Será banhada, torná-la-ei princesa
Do meu palácio e do meu coração

Dustin

sábado, 6 de setembro de 2008

Sem Titulo

Eu uso uma mascara que esconde meus medos
Ela não pode cair pois é feita de ódio
Todos os dias eu limpo-á com sangue
Sem ela me perco, não sei me conter
Ela guarda os segredos do meu abismo próprio
Onde o gelo é o império e o fogo o poder
Vivo fazendo promessas ao vento
Que as leva pra longe fazendo-me esquecer
Todo retorno é bendito
Toda aproximação é maléfica
Em sua mente impera o mal
Mais o medo que enxergo realmente é mais forte
As linhas cruzadas formam imagens
Anunciando de que tudo plantado aqui morre
O vento volta sem sua bagagem
E mais promessas levará pra longe