Quantas vezes o chão foi a única cama na qual conseguimos dormir? Pois ali, deitados no chão, gelado, empoeirado, re-descobrimos os nossos sonhos e planos, descobrimos que estar caído é a unica maneira de poder se levantar. Quantas e quantas vezes nos faltou coragem para enfrentar um dia, um alguém ou qualquer coisa e só o que restou foram as lágrimas e os soluços baixinhos em meio a uma canção, qual fala de toda nossa dor, de todo nosso medo, de todos nossos sonhos quais deixamos para trás.
Nada do que tenho é meu, nem a vida, nem o folego, nada. Nem o tormento, nem o medo, nem as lágrimas, nada.
Ainda me restam horas, dias, talvez décadas... Para conseguir dizer tudo que está aqui, guardado nos meus pensamentos.
"Tudo que eu fiz não valeu nada."
2 comentários:
...Dustin meu menino querido,
que bom encontrá-lo novamente
e cada vez melhor nas palavras!
vou discordar de você quando
diz 'tudo que eu fiz não valeu
a pena'.
penso que tudo que fazemos
vale a pena, seja como
realizações ou seja como
experiências de vida.
beijo, lindo!
e obrigada por não esquecer-me.
boa semana cheinha de amor!
"Sempre vale a pena, quando a alma não é pequena", ja dizia Pessoa. Adoro esse seu romantismo diluído entre versos e realidade.
de.
bjs
Postar um comentário