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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Resta Um

... Ai eu vi as fotos. E então percebi que não importa o esforço que se faz, nem tudo é apagado.
Restam lembranças, histórias, sorrisos, palavras, brincadeiras. Resta os dois andando de mãos dadas.
Apesar do esforço que fizemos, nada foi esquecido, porém, tudo foi negado. Uma; duas; três e quantas vezes fossem necessárias, tudo seria negado de novo. E de novo!

Então, chamaram de maldade, tudo aquilo que fazia correr lágrimas, tudo aquilo que fazia sentir dor ou menos doçura. Chamaram de lembranças, tudo aquilo que pensaram poder ser esquecido. E esqueceram que a verdadeira maldade é matar; sonhos, desejos, sorrisos. E que por mais que se tente, não se esquece lembranças, pois isso seria matar, tudo aquilo que foi e que o fez ser o que é! Ou quem é! 

Me disseram que no fim não restava nada. Descobri que era mais uma mentira; e que no fim restava um, apenas um, solitário. Aquele que anda nas ruas procurando por um outro em comum. Resta um, que tentou apagar, mas se lembrou que nunca foi capaz de esquecer. Resta eu, resta você... Mas não nós dois.

M.

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