Noites que se vão sem deixar lembrança alguma
Dias que se passam cada vez mais rápido
Neste quarto vejo o mundo se perdendo
Neste quarto vejo o mundo renascendo
A terra cospe tudo que há de velho dentro de si
E mata tudo que há ruim a sua volta
Reformando-se, Recriando-se ao seu modo
Moldando o seu reflexo de acordo com a necessidade
O que vejo não são flores, não são árvores
São restos do passado de um novo mundo
O que vejo não são homens, não são bichos
São cadáveres que pouco a pouco vão sumindo com o tempo
Do amanhã não se sabe o que será
E do hoje, só o momento presente
Nada se pode prever, nada se pode adiar
O tempo deu varias voltas e não pode mais esperar
Resta o lamento e desespero
Mas lagrimas agora nada irão mudar.
Dustin
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