Eu construi minha perfeição bloco por bloco, telha por telha, a perfeição mais perfeita do universo, tão perfeita a ponto de causar inveja.
Os olhos negros da maldade a rondavam, eu não ligava, pois os muros eram enormes. Mais a maldade foi batendo nos blocos mais baixos e eu reparei cada um deles. Mais uma perfeição tão luxuosa não haveria de ter a espreita apenas um par de olhos maldosos, assim chegaram mais olhos de inveja, mais marretadas nos blocos, até que tudo foi a baixo.
Dustin Maia
1 comentários:
E até o que desmoronou pode ser reconstruido outra vez...
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