1, 2, 3, Vai!
Numa noite fria onde a principio o ódio me tomou, o que me resta é a insônia. Você sempre me pergunta o que eu faço a noite que não durmo, minhas respostas escondem a verdade que minhas noites em claro eu passo cada minuto pensando em você, em nós.
Não por querer, pois depois de um dia de trabalho e stress tudo o que eu queria era dormir e relaxar, quem sabe sonhar um pouco. Mais quando me deito recordo cada instante ao seu lado, os momentos mais perfeitos e também os mais terríveis, pois na despedida é difícil segurar os impulsos e não ir atrás de ti. E de que adiantaria?
Nesse quarto escuro eu ouço vozes, do radio claro, elas contam histórias parecidas com a nossa e sem escolha eu começo a comparar, e começo a me lembrar e então penso em um desfecho para a nossa história. Ha que mal de se apaixonar, como eu queria minhas noites de sono, só Deus sabe o quanto.
Eu não tenho opções, entre fazer o trabalho domestico em plena madrugada e escrever, prefiro o que mais me agrada, diluir meus pensamentos em versos e textos que eu bem sei que não vais ler. Mais ajuda a aliviar a pressão da alma que me faz rolar na cama e gritar em plena madrugada.
Eu sempre lhe digo tudo que preciso dizer, e às vezes até coisas desnecessárias, me pergunto de onde tiro mais para escrever. Eu não falei ainda na vontade que me bate de pegar o violão e entoar canções que você nem pode ouvir. E me volta à mente a despedida!
2 comentários:
E quantas e quantas noites já rolei na cama, sem sono, atormentada por lembranças boas, ruins... Lembranças de uma história que nunca mais poderá ser vivida.. Doeu tanto a despedida!
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